O MENINO QUE VOLTA DA ESCOLA COM MARCAS DE AGRESSÃO
 
 
            Vou dizer alguma coisa não censurada, coisa saída do coração e da alma.
             Uma agressão física é ultrajante. Agressão de forma qualquer que seja feito é um desrespeito não admissível. E se o agredido é mais fraco, menor, mais indefeso, a agressão não é só física, é sobremaneira na alma, na sua índole e pode ferir para o resto da vida, pois não se pode imaginar o efeito devastador para o agredido, pois fere nele o que lhe é mais precioso, o amor próprio, talvez. Que o digam os estudiosos da questão.
           
            Li um texto aqui do Recanto, que nem comentei, de um menininho que tem sofrido agressão na escola e não se sabe de quem.
            Eu compreendo a alma deste menino, pequeno, em formação de ser humano.
            A agressão não pode ficar sem resposta. Não basta esperar que os órgãos oficiais e competentes ajam e assegurem a ordem e o comportamento escolar. Há que a ordem e a punição sejam restabelecidas.
            Mas ISTO é menor para o menino. Para ele o mal só será menor e sem seqüelas se a avó e seus familiares forem ao colégio, irem direto à sala de aula, entrar em sala interrompendo tudo, e focarem a autor da agressão. Este tem que se apresentar na frente de todos os colegas, ao lado da professora, e ser enfrentado cara a cara com a avó do menino e ouvir o que ela tem a dizer em defesa do menor, que ainda não sabe se defender; e sentir na pele e na alma a força da defesa e a tradução do ato agressivo praticado, e jamais admitido, sob pena de severa punição, que o faça tremer nas bases. Para todo o sempre. Valerá para o agressor e para todos os demais.
 
            O sorriso e a confiança de viver voltarão ás feições do menininho.

            Virá a ser um homem sem precisar de psicólogos. 

            A cura foi restabelecida.