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Viajando por ali e aqui - 22
 

GôndolaEmbarcação típica do Lago de Veneza, na Itália. Geralmente são negras. Demos um belo passeio através dos canais de Veneza, passando por lugares sombrios e lugares luminosos. Éramos quatro pessoas e um gondoleiro. Usada como meio de transporte por muitos anos, atualmente é utilizada como um veículo turístico, essencialmente romântico. Embora o meu passeio não tenha tido nada de romântico foi fascinante. É também utilizada para casamentos e funerais.

Gondoleiro – Aparentemente são escolhidos a dedo, fortes e bonitos. Conduzem as Gôndolas pelos meandros dos canais de Veneza. Vestem-se de branco, ou com camisas listradas de branco e vermelho, ou azul, ou preto. Exigem habilidades especiais, como a destreza e a atenção. Quando de nosso passeio fomos brindados com um belo concerto de músicas italianas, todas nossas conhecidas. Cantamos juntos, todos nós.  
 
Gato –Os gatos são animais respeitados em Roma. Por todos os lados os vemos, ao vivo e em calendários e posters. Segundo informações o lugar mais freqüentado por eles é a Praça Argentina. Dizem que essa paixão antiga remonta aos tempos da peste, por razões óbvias – todos sabemos que os gatos são comedores de ratos. Outra história conta que durante a Segunda Grande Guerra os italianos faziam churrasquinho de gato para acabar com a fome e depois que tudo passou resolveram em agradecimento cuidar deles.

Gaúchos
Não, esse verbete não está em lugar errado. Gaúchos eram dois casais que conhecemos durante a excursão, com uma característica especial: os homens um deles gremista doente, o outro, torcedor fanático do Internacional. Mais que tudo, amigos inseparáveis – iam juntos ao futebol, um prestigiando o time do outro. Roberto, o gremista, tinha uma voz maravilhosa com a qual nos encantou várias vezes. Pena que nos separamos logo – por razões técnicas um grupo formado por oito pessoas passou para outra excursão.  
 
Grifes Nunca vimos tantas lojas de grife quanto em Monte Carlo, nas proximidades do Cassino, onde fomos à noite. Havia absolutamente de tudo. Paraíso para as consumidoras endinheiradas, para nós foi apenas objeto de curiosidade. 
 
Gran Via Principal rua comercial de Madrid, tem seu início na Calle Alcala e vai até a Plaza de España. É a rua mais movimentada e onde se localizam grande número de Hotéis e  amplos cinemas. Vale a pena caminhar por ela para observar a riqueza arquitetônica do início do século XX. Andando com a cabeça virada para cima para absorver a maior quantidade de detalhes a gente corre alguns sérios riscos: acabar com torcicolo, trombar com quem vem em sentido contrário, principalmente se for turista também ou se estatelar no chão. Nada disso aconteceu comigo porque Dudu estava sempre atento.

Guias capítulo a parte em nossaviagem, começando pela Guia Brasileira, Madalena.Em cada cidade tivemos um guia diferente – Preciosa, Estrela, Luz(colombiana), Carmen, Sérgio, Jesus, Charles, a maioria deles extremamente simpáticos. Mas o Charles...Misto de Charles Aznavour e do Presidente Francês, homenzinho chato.

Guernica – Um dos pontos altos da viagem, conhecer Guernica a célebre obra de Picasso, um painél pintado em preto e branco para a Exposição Internacional de Paris em 1937. Está no Centro Internacional de Arte Reina Sofia. Pintura a óleo, representa o repúdio do pintor ao bombardeio feito por aviões alemães a cidadezinha espanhola de Guernica, em apoio ao ditador Franco. Durante a Segunda Grande Guerra o quadro esteve sob a guarda do MOMA de New York, sob a expressa ordem de Picasso para que só voltasse a Espanha quando esse fosse um país livre, o que aconteceu em 1981. Sobre ela contam-se várias histórias interessantes. Os espanhóis a chamavam de “o último exilado” até que voltasse ao país. Diz se ainda que um oficial nazista em Paris perguntou a Picasso se era ele quem a tinha feito e o velho Pablo respondeu: não, foram vocês.