Na legitimidade da vida
Águida Hettwer
O néctar das palavras encontra as sua melhor essência, nas gotas desprendidas de esperança. Quantas vezes paramos para observar o mundo ao nosso redor. Os sons, cheiros, espessuras e uma vasta gama de cores, dão forma às coisas.
Nesse mesmo mundo, pincelado por mãos divinas, onde a harmonia deveria reinar absoluta, encontramos o desprezo, a falta de ética, a impunidade, a relevância a mentira, os desafetos em evidência a ingratidão nos atos.
De onde vêm à violência das ações, o tom áspero do palavrear. Porque viver em harmonia é tão longe da realidade que nos cerca. Os conflitos gritam nas ruas, o desentendimento habita nas casas, em metáforas de “Torre de babel”. Parece-nos que falamos em linguajar desconhecido. O respeito mútuo anda escasso, a educação perdeu seu rumo e a indiferença corre solta na superficialidade das relações.
A inveja e o ciúme, uns dos males do mundo, atingem-nos de cheio. Até mesmo entre os participantes de uma mesma família. Há uma competição desenfreada, onde não há alegria com as vitórias alheias e sim sentimento de ódio e repulsão. Passando a viver a vida do outro, baseiam-se em sonhos emprestados e depara-se com suas fragilidades, quando percebem o que é bom para um, não significa que seja o primordial para si mesmo.
O homem sendo o centro do universo, tecido e criado por um ser superior ao entendimento humano. Limita-nos, deixando ares de mistérios. Mesmo na sua superioridade, manifesta seu poder na simplicidade. Quando abrimos mão, do orgulho, sem sermos taxativos, juízes dos outros. Uma das doenças da alma, que mais afeta o mundo moderno, a autopiedade onde “todos estão errados”.
Na vida fizemos inúmeras escolhas, dentre elas, a avaliação do que somos no universo. Não há pais perfeitos e nem filhos imaculados. E não há dois seres, que professam amor um pelo outro, que em algum momento não cometeram deslizes. Nesse palco chamado “vida” ora somos estrelas cintilantes, ora somos o breu do firmamento.
04.03.2010
Águida Hettwer
O néctar das palavras encontra as sua melhor essência, nas gotas desprendidas de esperança. Quantas vezes paramos para observar o mundo ao nosso redor. Os sons, cheiros, espessuras e uma vasta gama de cores, dão forma às coisas.
Nesse mesmo mundo, pincelado por mãos divinas, onde a harmonia deveria reinar absoluta, encontramos o desprezo, a falta de ética, a impunidade, a relevância a mentira, os desafetos em evidência a ingratidão nos atos.
De onde vêm à violência das ações, o tom áspero do palavrear. Porque viver em harmonia é tão longe da realidade que nos cerca. Os conflitos gritam nas ruas, o desentendimento habita nas casas, em metáforas de “Torre de babel”. Parece-nos que falamos em linguajar desconhecido. O respeito mútuo anda escasso, a educação perdeu seu rumo e a indiferença corre solta na superficialidade das relações.
A inveja e o ciúme, uns dos males do mundo, atingem-nos de cheio. Até mesmo entre os participantes de uma mesma família. Há uma competição desenfreada, onde não há alegria com as vitórias alheias e sim sentimento de ódio e repulsão. Passando a viver a vida do outro, baseiam-se em sonhos emprestados e depara-se com suas fragilidades, quando percebem o que é bom para um, não significa que seja o primordial para si mesmo.
O homem sendo o centro do universo, tecido e criado por um ser superior ao entendimento humano. Limita-nos, deixando ares de mistérios. Mesmo na sua superioridade, manifesta seu poder na simplicidade. Quando abrimos mão, do orgulho, sem sermos taxativos, juízes dos outros. Uma das doenças da alma, que mais afeta o mundo moderno, a autopiedade onde “todos estão errados”.
Na vida fizemos inúmeras escolhas, dentre elas, a avaliação do que somos no universo. Não há pais perfeitos e nem filhos imaculados. E não há dois seres, que professam amor um pelo outro, que em algum momento não cometeram deslizes. Nesse palco chamado “vida” ora somos estrelas cintilantes, ora somos o breu do firmamento.
04.03.2010