Extinguir: Resolve?
Muito se fala, neste mundo cão, sobre os ataques de bichos contra humanos, que em primeira instancia é posta como culpa única e exclusiva dos animais. E é. Dos primatas bípedes que acham que são soberanos e únicos seres capazes de habitar o planeta. Para tanto modificaram e estragaram tanta coisa, entre elas, as raças de cães.
De pouco mais de quarenta raças caninas do século XVIII, saltamos para quase cinco mil nos dias atuais. Na ânsia de formar cães peritos em caça e ataque, entre outras, como cães minúsculos para ornamento. Mas são as raças de ataque que estão sendo atacadas no momento. Volta e meia, aparece na imprensa que um cão, principalmente Pitt Bull,matou ou dilacerou alguém, e já vem pregar a onda de extinguir ou castrar a raça.
O que ninguém relata, é a violência entre humanos, que são mais cruéis e graves, sendo o homem um animal racional, ou pensa ser. Os cães, por estarem numa posição inferior, dependem do homem para criarem sua personalidade. Então a culpa da “maldade” do cão é do homem. Extinguir uma raça que criou, é tentar mostrar-se superior ante suas fraquezas.
Não sou muito fã de cachorros, tenho dois viralatas, inclusive um dos da foto da capa do blog, que adotei na rua, e menos fã ainda de raças grandes, mas sou contra extinguirem uma raça. Já estive na presença de cães desta raça e nada aconteceu. Há uma história complicada entre o cão e a pessoa atacada, não se dá do nada. O cão ataca por sentir-se ameaçado, ou por ter na memória alguma ação de ataque vindo da pessoa que foi atacada no momento oportuno do animal.
Precisamos de punições exemplares para os casos que faltarem com as regras vigentes, em qualquer situação, para que sirva de exemplo para as demais pessoas, extinguir não vai resolver o caso, educar o homem sim resolve.