AS ROSAS VERMELHAS

AS ROSAS VERMELHAS

Era uma pequena família: o pai a mãe e uma única filha.

Habitavam felizes, ao pé de uma colina, numa cidade campestre, onde o cantar dos pássaros anunciavam um novo dia, o sussurro do vento, balançava suavemente as folhas das palmeiras, e um regato cristalino serpenteava tranqüilo entre a relva verdejante, me fizeram voltar em pensamento, àquela família pois a rosa vermelha, jamais foi esquecida.

Ainda conservo bem nítidas em minha memória, os semblantes felizes dos que lá habitavam, e mesmo com o decorrer do tempo, jamais seriam apagadas.

Ele um senhor de aparência fidalga, sempre risonha, dedicava-se entre outras tarefas, ao cultivo de rosas brancas, que embelezavam o jardim da pequena casa, ao pé da colina.

Todos que por ali passavam, demoravam-se por minutos na apreciação do roseiral ali existente.

O tempo foi passando, e o inesperado aconteceu.

O plantador das rosas brancas,veio a falecer, mas o roseiral continuava florido,embelezando o jardim.

Continuava a ser a parada bucólica, onde sentimentos de ternura, cumplicidade eram ali também depositadas.

Alguns anos se passaram e inexorável aconteceu.

O jardim de rosas brancas, foi pouco a pouco desaparecendo, sendo substituídas por lindas e perfumadas ROSAS VERMELHAS.

Quem as plantou ?

Todos aqueles que por ali passavam, se perguntavam , mas não obtinham a resposta tão desejada.

E foi então, que num certo dia, meus olhos em fixando o vermelho escarlate das rosas, parecendo corações florescendo, me deram conta que ali, estava plantado o Amor, Abnegação, Compreensão mas nunca havia sido apagado na memória , o rosto tranqüilo, sereno , afável e sorridente do inesquecível: JARDINEIRO DAS ROSAS BRANCAS.

Curitiba, 3/3/2010

Hanid
Enviado por Hanid em 03/03/2010
Código do texto: T2117745
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.