Os navios de Magellan
A Força está com você é o nome de um livro escrito por Stephen Simon, produtor de Em algum Lugar do Passado e Amor Além da vida, filmes declaradamente místicos e que procuram passar uma mensagem de esperança para os humanos. O livro tem o mesmo mote. Faz um levantamento de filmes e os agrupa por temas variados mostrando a mensagem que o autor percebeu neles.
Filmes e livros eis minhas paixões. No momento, mais livros do que filmes. Mas não consigo resistir quando encontro um livro que fala sobre filmes e este é um deles.
O livro nem mesmo é muito bem elaborado. Mas trata de filmes, a maioria, que já vi. Então, não fico boiando e relembro as histórias que já conheço.
Logo na Introdução o título chamou a minha atenção e me encantou: Os navios de Magellan. Pois o autor nos conta uma história – diz ele que em 1519 Magellan fez uma viagem ao redor do mundo e nessa viagem, quando sua frota de imponentes barcos a vela entrava nas baías das ilhas primitivas deixava os nativos completamente apavorados. Mas, um determinado dia, quando entraram na baía de uma determinada ilha, os nativos não lhes deram a menor bola. Continuaram a fazer o que estavam fazendo como se não os tivessem visto. Eles, os nativos, não estavam nem aí para os barcos. Só que quando os tripulantes entraram nos botes e se dirigiram para terra firme os nativos reagiram ainda com mais pavor e saíram correndo e gritando para o interior da ilha e foi necessário um longo tempo para capturá-los, acalmá-los e por fim, seduzi- los.
E, como se explicaria esse comportamento? É que os nativos eram tão primitivos que não reagiram à aproximação das imensas caravelas porque não as viram – ou seja, a sua inteligência não permitiu que fossem percebidos e processados por sua mente de tão absurdo que aquela visão era.
Isso para mim está claro quando afirmo inúmeras vezes, escrevendo ou falando, que a minha inteligência não tem competência para compreender certas coisas. Que existem mistérios nesse Universo que ultrapassam a minha compreensão e a compreensão de muita gente com cabeça bem melhor do que a minha. As cabeças piores então, nem falo nada.
Acredito sinceramente que coisas estão por aí prontas para serem vistas e passam despercebidas porque não temos condições de percebê-las.
O caso é que me encantei pela história dos navios de Magellan, mas sinceramente pensei que era uma lenda. Afinal eu nunca ouvi falar desse indivíduo e eu fui uma boa professora de História. E, confesso, nem a data da viagem me fez desconfiar de nada. Animadinha, fui procurar no Google alguma coisa a respeito, certa de que iria encontrar realmente uma lenda, uma alegoria, ou sei lá o que. E aí foi a vez da Wikipédia me informar tranquilamente: Magellan, pré nome Ferdinand, navegador português que a serviço da Espanha realizou a primeira viagem de circunavegação em 1519. Pois não é que o indivíduo nada mais é do que o meu velho conhecido Fernão de Magalhães ou ainda, Hernando de Magallanes, em espanhol?
Não posso negar, fiquei uma arara com minha burrice e muito frustrada por perder uma história linda que certamente me faria escrever várias crônicas. Mas como sempre me ensinaram que nomes próprios não são traduzíveis fico menos encabulada.
O que até agora não sei é se o tradutor do livro comeu barriga como eu ou se realmente fez de propósito para fazer a história ficar mais bonita.
A Força está com você é o nome de um livro escrito por Stephen Simon, produtor de Em algum Lugar do Passado e Amor Além da vida, filmes declaradamente místicos e que procuram passar uma mensagem de esperança para os humanos. O livro tem o mesmo mote. Faz um levantamento de filmes e os agrupa por temas variados mostrando a mensagem que o autor percebeu neles.
Filmes e livros eis minhas paixões. No momento, mais livros do que filmes. Mas não consigo resistir quando encontro um livro que fala sobre filmes e este é um deles.
O livro nem mesmo é muito bem elaborado. Mas trata de filmes, a maioria, que já vi. Então, não fico boiando e relembro as histórias que já conheço.
Logo na Introdução o título chamou a minha atenção e me encantou: Os navios de Magellan. Pois o autor nos conta uma história – diz ele que em 1519 Magellan fez uma viagem ao redor do mundo e nessa viagem, quando sua frota de imponentes barcos a vela entrava nas baías das ilhas primitivas deixava os nativos completamente apavorados. Mas, um determinado dia, quando entraram na baía de uma determinada ilha, os nativos não lhes deram a menor bola. Continuaram a fazer o que estavam fazendo como se não os tivessem visto. Eles, os nativos, não estavam nem aí para os barcos. Só que quando os tripulantes entraram nos botes e se dirigiram para terra firme os nativos reagiram ainda com mais pavor e saíram correndo e gritando para o interior da ilha e foi necessário um longo tempo para capturá-los, acalmá-los e por fim, seduzi- los.
E, como se explicaria esse comportamento? É que os nativos eram tão primitivos que não reagiram à aproximação das imensas caravelas porque não as viram – ou seja, a sua inteligência não permitiu que fossem percebidos e processados por sua mente de tão absurdo que aquela visão era.
Isso para mim está claro quando afirmo inúmeras vezes, escrevendo ou falando, que a minha inteligência não tem competência para compreender certas coisas. Que existem mistérios nesse Universo que ultrapassam a minha compreensão e a compreensão de muita gente com cabeça bem melhor do que a minha. As cabeças piores então, nem falo nada.
Acredito sinceramente que coisas estão por aí prontas para serem vistas e passam despercebidas porque não temos condições de percebê-las.
O caso é que me encantei pela história dos navios de Magellan, mas sinceramente pensei que era uma lenda. Afinal eu nunca ouvi falar desse indivíduo e eu fui uma boa professora de História. E, confesso, nem a data da viagem me fez desconfiar de nada. Animadinha, fui procurar no Google alguma coisa a respeito, certa de que iria encontrar realmente uma lenda, uma alegoria, ou sei lá o que. E aí foi a vez da Wikipédia me informar tranquilamente: Magellan, pré nome Ferdinand, navegador português que a serviço da Espanha realizou a primeira viagem de circunavegação em 1519. Pois não é que o indivíduo nada mais é do que o meu velho conhecido Fernão de Magalhães ou ainda, Hernando de Magallanes, em espanhol?
Não posso negar, fiquei uma arara com minha burrice e muito frustrada por perder uma história linda que certamente me faria escrever várias crônicas. Mas como sempre me ensinaram que nomes próprios não são traduzíveis fico menos encabulada.
O que até agora não sei é se o tradutor do livro comeu barriga como eu ou se realmente fez de propósito para fazer a história ficar mais bonita.