AS CATASTROFES E NOS
AS CATASTROFES E NÓS!
Como anunciado, prenunciado e visto, elas estão de volta e assustam não pela ocorrência mais pela força, pela devastação e as suas implicações em um mundo que se tornou atroz de tal forma que a violência, esse vírus disseminado nos tornou vulneráveis a nos mesmos e não há como parar... Existem programas governamentais de repressão, de recuperação e entretenimento e até de curas milagrosas mais que apenas colidem de frente com a violência e com um exercito cada vez maior de homens que fazem a guerra urbana e, que nada temem porque eles se intitularam de: Os soldados do apocalipse e assim, milhares de vidas são ceifadas diariamente sem que sequer consigamos decifrar o binômio bem e mal onde um ataca e outro se defende enquanto inocentes abandonados à própria sorte sucumbem? Porque é a seqüência lógica de uma revolta que já ultrapassou milhões de anos e o pai cansado de esperar por amor resolveu destilar o seu furor: terremotos, ciclones, tsunamis, enchentes, secas e aquecimento global além de pestes, doenças incuráveis em forma epidêmica, eis que se levantam após as catástrofes os saques e a ferocidade do homem contra seus próprios irmãos. E por quê? Haverá quem explique esse comportamento comum?
Hoje eu li nos jornais que a exemplo do Haiti, o Chile após um tremor de terra com mortes também está sendo saqueado e quem pensou que a desgraça era uma ação isolada hoje sabe ser uma conseqüência natural da própria adversidade...
As profecias, as desditas, os oráculos, visionários e até mesmo os céticos já previram todas essas situações e conseqüências, porem, esqueceram-se de inovar e criar situações no mínimo favoráveis após os acontecimentos e assim, a desdita continua, o mundo é um dispositivo atômico programado para explodir. Mais no Brasil, contrariando a Charles De Gaulle , hoje podemos dizer que nosso Pais é sério e o mundo que o diga. O Presidente Lula tornou possível, basta somente a nós dar essa continuidade colocando Dilma Lá, porque a universalidade do ser não só habita a matéria chamada corpo, mais evoca os movimentos da primazia que contemporiza a própria alma.
AIRTON GONDIM FEITOSA