ELE ESTÁ EM TODAS

Lendo aquelas divertidas ”Filosofias de Quinta” (de quinta-feira, não se enganem) da Dolce Vita, sempre me lembro dos tempos em que estudei Latim. Nos quatro anos do ‘ginásio’, três do ‘colegial’ e outros tantos na faculdade, pois fiz Letras Neolatinas, como se chamava o curso na época. E o que sei? Quase nada!

É claro que serviu para eu conhecer melhor a nossa língua. Além do exercício de memória ao decorar as declinações de palavras masculinas, femininas e neutras. Sem contar o trabalho de raciocínio para desvendar a ordem correta (melhor dizendo, compreensível) para traduzir frases, tudo dependendo da terminação de cada palavra. Ajudou-me também ao estudar francês, espanhol e um pouco de italiano.

E até, pasmem, a conseguir meus dois minutos de glória numa aula de inglês! Foi quando eu fazia um curso na Inglaterra e a professora disse que ia dar um ditado ‘bem difícil’. Eu sempre penei com a ortografia inglesa e até estranhei, pois daquela vez achei fácil. Da classe composta por alunos holandeses, alemães, tailandeses e árabes, todos jovens como eu (naquela época rs), fui a única a não cometer erros!

Como os romanos andaram por muitos lugares ao expandir seu Império, estiveram também nas terras que hoje chamamos de Grã Bretanha e por lá deixaram rastros.

Textos ingleses escritos em linguagem formal e erudita costumam conter inúmeras palavras de origem latina...