ALIBABÁ e os 40 ladrões
No conto infanto- juvenil de procedência árabe, intitulado ALIBABÁ e os 40 ladrões, o "mocinho" da história não possuía o comportamento criminoso dos personagens larápios.ALIBABÁ, sem qualquer dúvida, nem omisso poderia ser, uma vez que os descobriu, por acaso, numa caverna, utilizando-se da senha “Abre-te Sésamo!”. Essas palavras permitiram descerrar a pesada porta de pedra, ficando claras as evidências.
Partindo para a esfera da nossa triste realidade política, a qual não se compara, sob nenhum aspecto, com aquela maravilhosa fábula, o nosso personagem maior não chegou a descobrir nenhum ladrão, quanto mais quarenta.
Segundo ele próprio jamais soube de nada e, naturalmente, desconhecia a senha “Abre-te Fariseu!”, a qual poderia desvendar a sua misteriosa incredulidade.
Agora, após toda decepção do povo brasileiro com o amargo resultado da CPI, surge a maior e heróica figura no lamentável episódio do mensalão. Trata-se do Procurador – geral da República, Antonio Fernando de Souza consolidando a denúncia, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando declinou, nominalmente, os quarenta participantes do esquema de corrupção.
Esses impiedosos achacadores não honraram os votos que lhes foram confiados e, por isso, transformaram- se, perante a opinião pública, em ladrões de gravata, sem qualquer chance de modificarem esse vergonhoso conceito.
Portanto, resta tão somente uma sensata decisão de cada um de nós, na próxima eleição de outubro deste ano, isto é, a de votar com a razão, não se deixando envolver por promessas ilusórias. Isto evitará uma nova história, semelhante a esta, que os nossos filhos e netos guardarão na memória, como tendo sido o governo do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, o celeiro da maior rede de corrupção em nosso país. O futuro político do Brasil continua em nossas mãos. Podemos e devemos reverter este quadro.