AVALIAÇÃO HUMANA. IMPOSSIBILIDADE.

MEDIDA DO IMPOSSÍVEL. AVALIAÇÃO DO HOMEM.

Nossa estatura parte de nosso eu ou da exterioridade das avaliações.Na maior parte suspeitas, parciais, interessadas ou comprometidas pelo ressentimento.

Medição complicada e irreal...Como harmonizar? Desimporta. Quantas medições no tempo e no espaço podem ser feitas. Quais foram benéficas para a humanidade por seus protagonistas?

Enorme passeio pela história....o saldo positivo não é bom. Os carrascos da dignidade se incorporam nos conhecidos “ismos”, são maiores ou menores, sempre sufocam liberdades naturais, ficamos só em um, nazismo, mas são muitos e estão aí a matar crianças e pessoas em nome do nada, do simbolismo que desmerece e viola o ser humano na mais funda ignomínia em prol de interesses menores; lucro, dominação, poder.

Essas condutas partem do singular para o plural, somos um dos muitos que podem ser medidos independente de importância de poder mais ou menos.

Quem podia menos, subjugado e vilipendiado, foi julgado injustamente e martirizado, hoje pode mais, é seguido como ícone maior, Jesus Cristo.

O relativo sobeja nessas medições. Quem foi riquíssimo, como muitos principes hoje desconhecidos, Sidarta Gautama, o Buda, hoje é padrão de ensinamentos pelo despojamento em busca da verdade, quem era repelido pelos poderosos, Confucio, está no momento entronizado na educação

de uma das maiores demografias do mundo, a China.

Na multiplicação de indagações a nós mesmos extrairemos verdades contrapostas às mentiras, nossas verdades que fazem o rito de nossa passagem, mas é possível fazer a medição sem pintar um quadro de calamidades.

A verdade é sempre confortadora por ser tangível e nada negar no espaço das realidades.

Por esta razão dá-se o impasse filosófico, poucos conhecem sua própria verdade ou não a admitem.

Verdades de uns são mentiras de outros e a verdade absoluta é uma só, a que sinaliza correção e expõe a realidade.

O orgulho vão, ególatra, convoca a soberba e alija a humildade sacrificando a mínima sabedoria.

Exclui-se a inverdade frente à verdade da mesma forma como o orgulho se opõe à humildade, pois aquele nunca desce de onde sobe, porque sempre cai de onde subiu, e esta é sempre altaneira.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 24/02/2010
Código do texto: T2104676
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