Hoje estou assim,menos que nada...

Vontade de dar um clic aqui,outro acolá e clicar tudo até sair do Recanto já me passou pela cabeça hoje,sério, sabem que nunca fiz isso.

Estou com aquela cor de rato fantasma...

Meu coração dói, uma ferida da saudade de meu filho longe, com sua família foi mexida e está sangrando muito...

Vai passar, sei, estou esperando que a outra chica acorde e me dê um tapa no traseiro para que me anime. E, tenho que ter o maior cuidado.
Ela é danada. Quer logo dar um jeito na situação e mandar a tristeza embora.

Pega cornetas, trombones se for preciso e enxota tudo...até as nuvens ela assopra pra aparecer o sol.
Enquanto não acha,ela não sossega.

Mas isso ela, aquela outra chica que  é forte. Esse lado que me tocou hoje é a chorona, sentimental demais...

Mas a qualquer hora estou esperando me reencontrar com ela hoje.
Sei quer alguma ela vai aprontar...

Ops, sproooooooooooooncktch, scmelatramtr, bramblammm...estou ouvindo um estrondo!

Não disse?

É a própria que  veio com seu corpinho "delicado" e me deu um encontrão  forçando a  entrada dentro de mim...

Ainda não entrou toda, mas pelo menos, já consegui chegar até aqui...

Sei que ela vai conseguir colocar essa de molho e no seu lugar...

Essa menos que nada vai ter que se mancar. Já ficou por aqui, já teve seu tempinho...Já me fez mudar a casa toda de lugar,remexer,limpeza geral, voou  de tudo fora hoje.  

Agora, além de ter que chamar um tele-entulho pra levar a cacarecada embora, vou aguardar, confiante a chegada da outra...

E é bom que ela chegue logo, pois essa menos que nada, além de ser chata, não fica parada,fornece uma tristeza produtiva e já não aguento mais fazer nada... estou tri cansada!
E tudo por aqui já está tinindo de tão brilhante!

Chica normal, vem logo!!! Estou te aguardando!!!



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Um lindo carinho recebido...
Para você querida chica dedico este poema, pois eu já me senti muito assim como você esta se sentido...

Eu e eu mesmo...
Dentro de mim mora um outro,
tão diferente, tão estranhamente estranho,
que não compreendo como ele, o outro,
conseguiu abrigo, dentro de mim... Talvez quem sabe, eu me engano,
e o outro sou eu mesmo,e me escondo, enquanto este avesso do avesso, do avesso,
escreve versos, e se diz meu
seu dono!
Olho nos espelhos, vários, pequenos, amplos,
percorro aposentos,
onde repousam o pó de meus anos...
E o que vejo? O outro me olhando! Enquanto eu também o olho,
olhos atentos... Olhos nos olhos!
Ele espera apenas por um momento,
em que a dor passe...
Que a solidão não me apavore!
Para ter as redéas de todos os meus atos...
E esta dual realidade ser passado!
Até que uma outra solidão,
uma outra saudade a desperte!
 
Edvaldo Rosa

Rejane Chica
Enviado por Rejane Chica em 22/02/2010
Reeditado em 22/02/2010
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