A ESTRADA

Pois é! Nem sempre há flores nesta estrada, como também nem sempre há sol, há brisa,há canto de pássaro e a natureza enfim. Ao invés de se deparar com esses elementos encantadores e poéticos, deparamos com enormes monstros horripilantes que dia-a-dia vêm abafar o nosso desejo de viver. De vez em quando, não somos torturados pelos monstros e, sim, angustiados pelos diversos tipos de grilos.

Esta estrada que me refiro aqui, é a nossa vida e por ser a nossa vida, jamais devemos abaixar a cabeça e perder a coragem de transitá-la. Temos que ser bastante persistentes e seguros para não ser devorados por essas enormes feras que começam primeiro devorando o nosso cérebro e depois a nossa carne.

Não me considerem um autêntico pessimista, mas é tendo numa das mãos a realidade é que eu poderei com a outra (não logicamente) fazer com que esta estrada mude de aspecto e vista uma roupa tecida totalmente pela poesia e otimismo.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 22/02/2010
Código do texto: T2100556