A BÍBLIA
A BÍBLIA.
Vocês já pensaram bem em uma coisa? Nada que conhecemos sobre Jesus, foi por ele escrito. Até parece-nos que ele devia ser analfabeto, mas em Mateus 21.16, perguntam-lhe sarcedotes e escribas: "Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim nunca lestes... da boca de pequeninos e crianças de peito tirastes perfeito louvor? Bem o que nos interessa aqui não é o chamamento que ele faz aos pequeninos, mas a indagação, NUNCA LESTES? Porque quem afirma com tanta certeza , é porque já leu e faz tal indagação pelo conhecimento que tem das leis e das escrituras.
Naquela época, na região de Nazaré, falava-se um dialeto do Hebraico, o Aramaico que era linguagens em extinção, pois o que se conhece deles é de aproximadamente 2.000 dois mil anos, ou seja, desapareceu mais ou menos junto com a contemporaneidade de Jesus encarnado. Agora é bom lembrar que o Aramaico possuía uma pobreza imensa de vocabulário, parece-me que tinha aproximadamente oitocentas palavras, o que dificulta muito a tradução, deixando nos com exemplo aquela passagem de que é mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino do céu.
Ora, os quatro Evangelhos conhecidos foram escritos, cinqüenta ou sessenta anos após o desencarne de Jesus.
Como se não bastasse o qüiproquó lingüístico, teríamos também o qüiproquó noticioso, é bem verdade que naquela época o jornalismo não era tão dinâmico com o de hoje, portanto, só contavam os evangelistas com o noticiário do boca a boca, do ouvi dizer, de quem conta um conto aumenta um ponto, etc.
Bem vejamos, Goiânia foi inaugurada da década de 40 Brasília na de 60, hoje uma com 70 e outra com 50 anos aproximadamente. Para entendermos melhor meu raciocínio, façamos aqui uma desmemorização histórica sobre estas duas belas e nossas capitais.
Depois passemos a incumbência de escrever a história da creação à inauguração de cada uma, a estudantes universitários, de preferência da área de jornalismo, ou de história, ou geografia, mas sem nenhum recurso da tecnologia que conhecemos, nada nada, eles só teriam acesso às pessoas que participaram dos fatos, ou ouviram dizer alguma coisa deles, pois com 50 a 60 anos após o acontecido, quase todos os contemporâneos já desencarnaram, teríamos então fatos muitas vezes distorcidos, cada um tentando contar o conto conforme a sua verdade, esquecendo ou omitindo de acordo com a sua conveniência, sua religião, seu partido político, o seu time de futebol, etc.
Já perceberam o qüiproquó danado, onde seriam revelados detalhes ou fatos que não existiram ou que existiram de maneira bem diferente, se contados ao bel prazer de cada um, a verdadeira história estaria completamente comprometida. Convém lembrarmos aqui, que o idioma é o mesmo falado nos atos de inaugurações dessas duas capitais de nossa região. Poderíamos acreditar no resultado de tal pesquisa, conhecendo como conhecemos as pessoas que fariam tal estudo? Mesmo se não as conhecêssemos a pesquisa seria digna de crédito, considerando é claro os meandros de nossa sociedade?
É lógico que percebemos que a Bíblia tem o seu pensamento ligeiramente desvirtuado do que na verdade Jesus quis se expressar ou a ele atribuídos, no Novo Testamento.
Agora se formos estudar o Velho Testamento, bem, nem é bom pensar.
Até parece conversa de ateu, alguns devem estar pensando, se não fosse algumas citações do nosso amado mestre Jesus, já estariam até pedindo para tirar esse ateu daqui.
Agora vem o mais importante, vem a nossa verdade. Como bem sabemos a Doutrina Espírita é toda baseada em fatos psicografados e é lógico por Médiuns, nisso nós acreditamos.
Voltando então aos Evangelista, lembramo-nos, que podem ter lhes faltado fatos, vocabulários, figuras de lingüísticas, tudo, mas a espiritualidade estava ali com eles firme, intuindo, ditando, corrigindo, não podemos esquecer de jeito nenhum, que eles eram Médiuns e dos bons, porque pelas suas qualidades escolhera-os Deus, colocando em suas mãos as lições de amor e a sua PERPETUA verdade.
Goiânia, 20 DE FEVEREIRO 2010.