ELOGIO DA LOUCURA NA POLÍTICA
O holandês Erasmo de Roterdã, no seu livro Elogio da Loucura, usa a própria loucura como personagem, que indignada com a falta de elogios a seu respeito resolve elogiar a si própria. Ela diz: ”Se não tens quem faça teu elogio, elogia-te a ti mesmo”. Relata a extrema necessidade da presença dos loucos em todos os lugares e ocasiões. Mostra o quanto é triste ou monótono a ausência dos loucos em qualquer evento e o quanto é divertido quando eles estão em cena.
No meio político brasileiro ocorre o mesmo. Os nossos loucos políticos nos divertem com suas peripécias. A nossa imprensa aproveita-se da insanidade política para fazer críticas e elogios. Rotulam esses tipos de brincadeiras com inúmeros títulos: “Propinoduto”, “Valerioduto”, “Mensalão”, “Mensalinho”, “Sanguessugas”, “Cartões Corporativos”, “Atos Secretos” e muitos outros. Uma das loucuras atualmente muito freqüente é o transporte de dinheiro na cueca. Isso talvez seja para aparentarem que são bem dotados. É muita ingenuidade! Coisa de loucos! Já pensou se aquela liga que prende as notas enganchar nos seus órgãos genitais ou nos pelos pubianos? E se as ligas enroscassem prendendo a circulação sanguínea do pênis? Haveria aí o grande risco de necrose peniana, ou seja, a possibilidade da morte do outro louco. Com certeza eles disfarçariam a dor com sorrisos, pois já estão habituados a verem cabeças rolarem. E o cheiro que fica impregnado no dinheiro? É por isso que certas pessoas reconhecem com facilidade as notas que passaram por esse tipo de divertimento. Ingenuamente dizem que o dinheiro é podre.
O povo, já tão habituado com essas proezas, permite que esse cenatório (cenário + sanatório) político continue existindo. Um tratamento tão radical como o eleitor-choque, prescrito por alguns, infelizmente não tem tanto apoio popular. Dessa forma, a loucura continuará em evidência, reinando a insensatez. Os nossos loucos políticos jamais aceitariam qualquer tratamento. Como dizia Raul Seixas: “A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal”. E nós que não fazemos parte dessa confraria ficamos numa situação muito difícil, pois Erasmo também dizia: “A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de loucos”.
O holandês Erasmo de Roterdã, no seu livro Elogio da Loucura, usa a própria loucura como personagem, que indignada com a falta de elogios a seu respeito resolve elogiar a si própria. Ela diz: ”Se não tens quem faça teu elogio, elogia-te a ti mesmo”. Relata a extrema necessidade da presença dos loucos em todos os lugares e ocasiões. Mostra o quanto é triste ou monótono a ausência dos loucos em qualquer evento e o quanto é divertido quando eles estão em cena.
No meio político brasileiro ocorre o mesmo. Os nossos loucos políticos nos divertem com suas peripécias. A nossa imprensa aproveita-se da insanidade política para fazer críticas e elogios. Rotulam esses tipos de brincadeiras com inúmeros títulos: “Propinoduto”, “Valerioduto”, “Mensalão”, “Mensalinho”, “Sanguessugas”, “Cartões Corporativos”, “Atos Secretos” e muitos outros. Uma das loucuras atualmente muito freqüente é o transporte de dinheiro na cueca. Isso talvez seja para aparentarem que são bem dotados. É muita ingenuidade! Coisa de loucos! Já pensou se aquela liga que prende as notas enganchar nos seus órgãos genitais ou nos pelos pubianos? E se as ligas enroscassem prendendo a circulação sanguínea do pênis? Haveria aí o grande risco de necrose peniana, ou seja, a possibilidade da morte do outro louco. Com certeza eles disfarçariam a dor com sorrisos, pois já estão habituados a verem cabeças rolarem. E o cheiro que fica impregnado no dinheiro? É por isso que certas pessoas reconhecem com facilidade as notas que passaram por esse tipo de divertimento. Ingenuamente dizem que o dinheiro é podre.
O povo, já tão habituado com essas proezas, permite que esse cenatório (cenário + sanatório) político continue existindo. Um tratamento tão radical como o eleitor-choque, prescrito por alguns, infelizmente não tem tanto apoio popular. Dessa forma, a loucura continuará em evidência, reinando a insensatez. Os nossos loucos políticos jamais aceitariam qualquer tratamento. Como dizia Raul Seixas: “A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal”. E nós que não fazemos parte dessa confraria ficamos numa situação muito difícil, pois Erasmo também dizia: “A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de loucos”.