*** CADA UMA QUE ACONTECE II ***

Adolescente, bonitão, cheiroso, bem vestido, e algumas vezes tonto também.

Fui à brincadeiras dançante, aquele bailinho maravilhoso de pobre. Mas era muito legal, muita diversão sadia! Hoje em dia são tantas drogas...

O bailinho foi legal ! Namorada? Ainda era muito tímido; e metido!

Voltei de táxi naquele dia. Eu tinha uns troquinhos a mais. E o medo de voltar a pé?

Foi muito interessante este episódio. Falei para o taxista parar naquela esquina próxima a minha casa. Ele parou o carro bem certinho, mas bem aparelhado ao bueiro ou " boca de lobo ". É assim que chamamos estes vazadouros artificiais de água no interior de São Paulo.

Mas, alguns bueiros tinham um espaço muito grande em suas " bocas de lobos " , e foi aí que ocorreu o bizarro e inusitado:

O motorista parou, eu abri a porta e caí em pé. Só ficava metade da cabeça para fora. Eu não acreditei que havia acontecido isso comigo. Na volta da " brincadeira dançante " e em pé dentro de um bueiro.

O motorista ficou meio maluco, e então ouvi seu monólogo. Cadê o cara?

_ Será que estou ficando louco?

_ Ele abriu a porta, nem fechou, e foi para onde?

E eu, olhava para todos os lados para ver se não passava ninguém.

Quando tudo estava calmo, saí e fui para casa correndo!

Que vergonha! Saí do táxi e caí direto dentro de um bueiro? Só depois de velho é que conto essa história para as pessoas.

Cuidado ao sair do carro! Cuidado com os bueiros!

Paulinho Violanti
Enviado por Paulinho Violanti em 20/02/2010
Código do texto: T2097014
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