Reeleição
Quero colocar meu pensamento sobre reeleição, embora em outros artigos, crônicas já expus varias vezes.
A experiência vem mostrar que este expediente usado constitucionalmente, isto é, estender os mandatos do poder executivo por mais quatro anos é uma mine ditadura disfarçada de democracia.
Digo isto porque durante todo o período que estamos vivendo o instituto da reeleição tenho observados alguns fatos que gostaria de refletir.
Primeiramente, não há como negar que o poder exerce o fascínio nas pessoas deixando completamente alucinados, então, dificilmente aquele que conquista a cadeira do executivo abre mão desta prerrogativa da lei.
Mas há ainda vários fatores que os beneficiam para que esta “ditadura disfarçada de democracia” seja avalizada pela sociedade de uma forma geral, por algumas razões simples e naturais.
Quando alguém se elege para um cargo executivo, precisa ter a maioria dos votos do eleitorado, isto é, 50% mais 1 nas cidades com certo número de eleitores. Certamente esta proporcionalidade acontece para todos os cargos à governadores e presidente.
Pois bem, quando alguém se elegeu é porque foi apoiado pela metade dos cidadãos votantes, isto já lhe dá grande probabilidade de se reeleger, pois, na verdade, é mais fácil aquele que está no poder conquistar simpatizantes que perde-los. Podemos constatar isto quando analisamos o que ocorre de fato. A grande maioria dos candidatos ao executivo que disputam à reeleição são vencedores, isto é fato.
Primeiramente, quem está no poder como disse anteriormente tem o apoio da metade do eleitorado. Segundo, como tem a intenção da disputa, todo primeiro mandado é uma maravilha trabalham assiduamente; reestruturam suas base; promovem muitas políticas publicas sociais; partilham os bens públicos. Enfim, tem todas as ações voltadas para o próximo pleito. Quem disse isto foi o próprio presidente Lula num determinado comício fora de época. “O político desde o primeiro dia de mandato já está fazendo campanha para a próxima eleição”
Partindo deste pressuposto, certamente a reeleição é garantida e a competição acaba sendo mais uma formalidade e uma busca em vão de outras opções, e um objetivo da alternância de poder que não se concretiza, pois, o candidato há reeleição tem o poder nas mãos, o fascínio pelo poder e todas as estruturas humanas e governamentais a seu favor, e ainda o grande numero de eleitores que acaba conquistando durante o mandado seja por simpatia, seja por interesses.
O lado negativo da reeleição é que, com ela traz grandes vícios e, ao mesmo tempo em que o líder do executivo tenta agradar os eleitores, também provoca um desmonte do estado, loteando para construir bases eleitorais. Este é o grande estrago no primeiro mandato.
No segundo a experiência tem mostrado ainda pior, pois além de ser um executivo morno, sem ação, torna-se ainda mais corrupto. É a sensação do “vou embora mesmo o problema é do outro”.
O segundo mandato ocorre dois fatos interessantes que tenho visto. É comum vermos que a grande maioria da situação não consegue eleger seus sucessores, e isto acontece por que: primeiramente, há uma péssima administração no segundo mandado, isto reflete numa baixa auto estima do eleitor quanto ao executivo vigente; segundo, a um desgaste psicológico do eleitor pelo fato de ser um grupo a muitos anos no poder, tem a necessidade até psicológica de mudança; terceiro, o estimulo de quem está no poder em trabalhar maciçamente para o seu sucessor aliado é reduzido drasticamente; quarto, se aquele que ganhar as eleições, mesmo sendo aliado tornará “adversário” no próximo pleito. É mais fácil competir com um opositor para ao retorno do poder que ter que enfrentar um aliado, que tem o direito de concorrer a reeleição. Estas situações certamente são refletidas nas urnas.
Eu acredito que esta emenda constitucional de supressão da reeleição, somente vai ocorrer num governo de segundo mandado, pois, dificilmente o atual que tem a prerrogativa dela, irá abrir mão. Somente se for uma pessoa de extrema seriedade política e que vê a política como alternância de poder e queira fazer história, ficando nela pela integridade e ética.
Aqui devemos aplaudir a atitude de Rosinha governadora do Rio de Janeiro, que se abdicou de seu direito abrindo mão do segundo mandado. Uma atitude que certamente são fatos isolados.
Quero colocar meu pensamento sobre reeleição, embora em outros artigos, crônicas já expus varias vezes.
A experiência vem mostrar que este expediente usado constitucionalmente, isto é, estender os mandatos do poder executivo por mais quatro anos é uma mine ditadura disfarçada de democracia.
Digo isto porque durante todo o período que estamos vivendo o instituto da reeleição tenho observados alguns fatos que gostaria de refletir.
Primeiramente, não há como negar que o poder exerce o fascínio nas pessoas deixando completamente alucinados, então, dificilmente aquele que conquista a cadeira do executivo abre mão desta prerrogativa da lei.
Mas há ainda vários fatores que os beneficiam para que esta “ditadura disfarçada de democracia” seja avalizada pela sociedade de uma forma geral, por algumas razões simples e naturais.
Quando alguém se elege para um cargo executivo, precisa ter a maioria dos votos do eleitorado, isto é, 50% mais 1 nas cidades com certo número de eleitores. Certamente esta proporcionalidade acontece para todos os cargos à governadores e presidente.
Pois bem, quando alguém se elegeu é porque foi apoiado pela metade dos cidadãos votantes, isto já lhe dá grande probabilidade de se reeleger, pois, na verdade, é mais fácil aquele que está no poder conquistar simpatizantes que perde-los. Podemos constatar isto quando analisamos o que ocorre de fato. A grande maioria dos candidatos ao executivo que disputam à reeleição são vencedores, isto é fato.
Primeiramente, quem está no poder como disse anteriormente tem o apoio da metade do eleitorado. Segundo, como tem a intenção da disputa, todo primeiro mandado é uma maravilha trabalham assiduamente; reestruturam suas base; promovem muitas políticas publicas sociais; partilham os bens públicos. Enfim, tem todas as ações voltadas para o próximo pleito. Quem disse isto foi o próprio presidente Lula num determinado comício fora de época. “O político desde o primeiro dia de mandato já está fazendo campanha para a próxima eleição”
Partindo deste pressuposto, certamente a reeleição é garantida e a competição acaba sendo mais uma formalidade e uma busca em vão de outras opções, e um objetivo da alternância de poder que não se concretiza, pois, o candidato há reeleição tem o poder nas mãos, o fascínio pelo poder e todas as estruturas humanas e governamentais a seu favor, e ainda o grande numero de eleitores que acaba conquistando durante o mandado seja por simpatia, seja por interesses.
O lado negativo da reeleição é que, com ela traz grandes vícios e, ao mesmo tempo em que o líder do executivo tenta agradar os eleitores, também provoca um desmonte do estado, loteando para construir bases eleitorais. Este é o grande estrago no primeiro mandato.
No segundo a experiência tem mostrado ainda pior, pois além de ser um executivo morno, sem ação, torna-se ainda mais corrupto. É a sensação do “vou embora mesmo o problema é do outro”.
O segundo mandato ocorre dois fatos interessantes que tenho visto. É comum vermos que a grande maioria da situação não consegue eleger seus sucessores, e isto acontece por que: primeiramente, há uma péssima administração no segundo mandado, isto reflete numa baixa auto estima do eleitor quanto ao executivo vigente; segundo, a um desgaste psicológico do eleitor pelo fato de ser um grupo a muitos anos no poder, tem a necessidade até psicológica de mudança; terceiro, o estimulo de quem está no poder em trabalhar maciçamente para o seu sucessor aliado é reduzido drasticamente; quarto, se aquele que ganhar as eleições, mesmo sendo aliado tornará “adversário” no próximo pleito. É mais fácil competir com um opositor para ao retorno do poder que ter que enfrentar um aliado, que tem o direito de concorrer a reeleição. Estas situações certamente são refletidas nas urnas.
Eu acredito que esta emenda constitucional de supressão da reeleição, somente vai ocorrer num governo de segundo mandado, pois, dificilmente o atual que tem a prerrogativa dela, irá abrir mão. Somente se for uma pessoa de extrema seriedade política e que vê a política como alternância de poder e queira fazer história, ficando nela pela integridade e ética.
Aqui devemos aplaudir a atitude de Rosinha governadora do Rio de Janeiro, que se abdicou de seu direito abrindo mão do segundo mandado. Uma atitude que certamente são fatos isolados.