A noite de ontem
Lembro que... Era noite, e chovia, uma chuva que parecia trazer com ela toda veracidade dos meus pensamentos. Estava eu, a chuva e o café em perfeita sintonia com minha mente pervígil, que por sinal estava toda inquieta. Culpa das trovoadas.
Os trovões sempre deixam minha mente arisca, esperando qualquer pensamento passar, para dar o bote!
Por coincidência, me bateu uma vontade de ir ao terreiro, ouvir os trovões de perto, e quem sabe assim, responder uma de suas perguntas. Nunca fui boa em entender o que os trovões dizem, mas acho a língua deles bonita, então gosto de ouvi-los e fingir que entendo.
Estando no terreiro, minha mente aproveitou minha distração com os trovões, e deu o bote no mais inusitado e indefeso pensamento, aquele que passeava sutilmente, e me fazia lembrar de... E de repente, eu só me lembro que... era noite.