Preconceito!
São Paulo, 10 de Fevereiro de 2010, ás 18:30.
No metrô há um caracol gigante formado pela multidão que anseia pela chegada do metrô.
Enfim ele chega e começa a correria. É gente passando por cima de gente, é criança chorando porque se perdeu da mãe, é mãe gritando porque esqueçeu o filho.
Em segundos está tudo lotado.
Então entra uma senhora, de cabelos grisalhos, seu cachecol marrom e arrastando os pés. Ela olha todos os cantos e não ver um local para sentar-se.
Todos os passageiros olham uns para os outros na tentativa de saber quem irá ceder o lugar, mas ninguém o faz. Quem se habilitaria a ficar horas e horas em pé para dá lugar a outra pessoa?
Ninguém!
Exceto um rapaz com duas crianças, que vinha da feira e trazia na pele a cor negra.
Ele levanta-se, pega as crianças pela mão e oferece o lugar á simpática velhinha.
Ela olha para ele, olha para o lugar e diz:
- Jamais me sentaria no banco que um negro sentou.
O rapaz mantem-se calado, põe os filhos no banco e segue a viagem.
Mais a frente o motorista dá uma freida brusca e todos que estavam em pé caem se machucando.
A velhinha se machuca muito, cai, bate a cabeça e é levada para o hospital com todos aqueles do metrô.
No hospital o médico diz ao responsável pelo metrô que todos estão bem, mas que a senhora irá precisar de uma doação de sangue, pois devido á queda e a idade ela perdeu muito mais que o normal.
Prontamente o responsável pergunta a todos passageiros se alguém doaria.
Mais uma vez todos se negam, desta vez alegando que ela foi muito grosseira com um dos passageiros.
No entanto, o homem com suas duas crianças se levanta e vai ao médico dizendo:
Eu faço a doação.!
Todos ficam indignados, como ele pode fazer isso? Ela humilhou ele.
Ninguém entendia.
O homem virou-se para todos e disse:
-Somos todos filhos de Deus.
E não será a pele, o dinheiro ou o poder que me fará habitar no reino de Deus,
Mas sim todo o meu amor para com o próximo.
Todos se calaram.!
* O preconceito não vem apenas de jovens ou pessoas com poder. Ele existe até mesmo onde menos esperamos.
Vamos banir essa idéia.