MILAGRES.....
Milagres, revelação materializada; imunidade da inteligência, submissa e surpresa.
“Perdão, Expiação, mágoas não lembradas”; ato imemorial, involuido, iniciado no ato de vontade apagado de projeção, futuro ausente.
Milagres, referências de perdão, conhecimento da revelação, boa nova.
“Expiar é desfazer”, sofrer por fazer sofrer, mortificar por matar o bom, a esperança, o amor.
"É esta a razão de buscarmos a pureza”, se a ela alcançamos no caminho da correção, distante e próxima, altaneira e nobre, saciadora.
“Alcançando o Cristo”, descobrimos a nós mesmos, imagem e semelhança do Pai.
“Perdão, chave mestra da vida”, autoplicável a pena, consciente, melhor seria não exercê-lo por prescindir, respeitando o próximo, sendo caridoso e fraterno'
A água que lava e purifica também afoga, mata e devasta.
"Nada é real no mundo”, nem poderia ser em materialidade, pois o mundo é mutante na matéria amorfa e transformadora que o modelo traça à origem.
“Não julgue nem condene ninguém, nem a você.”
Julgar é ato humano,limitado, princípio de confiança lastreado no convívio, sem julgar aproximam-se todos que por direito fundamental temos dever de afastar, pois significariam ameaça ao nosso ser.
“Quando agimos sem amor, agimos de acordo com o ego”, e assim, rapidamente, chegamos ao desencontro de nossos sentimentos.
“O ego é em si uma insanidade”; somente se execra o bem, pois ninguém são existe e se manifesta, exerce sua personalidade, dom legítimo, senão através de seu “ego”.
É preciso estar prevenido contra os pregoeiros do nada e advertido sobre a infantilidade do discurso.
Existem os que querem ajudar e os necessitados em aparecer, subir a montanha de onde nada se divisa pelas nuvens que cobrem o entendimento superficial e roto, farrapos da inteligência, em descaminho que espera encontrar prosélitos do nunca e do nada.
Milagres recusa-os a Igreja, com todas suas vicissitudes históricas, já que conduzida por homens, muitas vezes incidentes em erros comuns.
Milagres, com raras exceções, são aceitos em processos rigorosos e mesmo centenários.
Mas milagres, hoje, são assistidos na TV, com pompas e galas, arrancados da insciência, cooptados e captados das vontades frágeis, ou são pregados em dialéticas indevidas e primárias.
O milagre é a encarnação do desconhecido que se materializa em variadas formas.