SEXO EXPLÍCITO, ELES GOSTAM DISTO!
Eu gosto de música. Difícil o gênero que não me agrade. A música tem este papel— acariciar os ouvidos do coração e tocar a alma da gente! Gosto de Chopin, Mahler, Bethoveen, Bach(meu predileto), Debussy, etc. Mas, nem só da erudição vive meu coração plebeu!. Duvido de quem não aprecie a nossa autêntica música brasileira—do samba de raiz de Cartola, Noel Rosa , Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Chico, o grande Chico, etc, etc, do nosso chorinho – Waldyr Azevedo, do nosso forró, baião, -- ai o mestre Luiz Gonzaga, Sivuca, Hermeto, Elba-- do autêntico MPB de Vinícius, do grande maestro Tom Jobim, Alceu Valença, Gonzaguinha, Zé Ramalho, Lenine, etc, etc, da nossa música caipira, Tonico e Tinoco, Cascatinha e Inhana, Pena Branca e Xavantinho, Alvarenga e Ranchinho, Chitãozinho, Zezé de Camargo e Luciano, Renato Teixeira, Almir Sater (fiéis ao estilo!), dos expoentes da Jovem Guarda-- rei Roberto Carlos, o Tremendão, Wanderléia, e tantos outros, do rock nacional , e por que não? Vibro com a distorção da guitarra, meu coração distorce junto com a performance de renomadas bandas brasileiras – Titãs, Engenheiros do Havaí, Paralamas, Legião, Ultraje a Rigor, etc. Atualmente, ouço muito a banda primosdacida , cujo compositor/ vocalista é meu filho, claro, que coruja não gaba seu toco? E suas letras têm atitude, conteúdo, poesia! Está certo que , a banda não emplacou, a mídia não gosta disso não minha gente, gosta de letras fáceis, com refrões obscenos, grotescos— pro pessoal dos “reality shows” dançarem, fazerem a apresentação pífia, da sacanagem ao vivo e em cores, onde milhares de brasileiros - sentados em suas poltronas vazias , aplaudem e esquecem a realidade de suas próprias vidas. No último sábado liguei a TV em um certo programa , e lá estava um jovem moreno, lindo, corpo sarado, um verdadeiro deus grego, pensei comigo mesma, -- abana-me Deus, que a carne é fraca e estou viva! rsrsrsrrsrs! O tal global apresentou-o, nem me lembro o nome do cidadão, e disse que a banda estava fazendo o maior sucesso em Salvador— esperei o melhor, adoro os baianos – Caetano, Gal, Bethânia, nosso inesquecível Cayme, e preparei meu coração para ouvir o máximo. Aí ele começou com uma música que, do início ao final, em meio a uma coreografia de mau gosto, onde louras (s)aradas, de corpo escultural, rebolavam sem parar e ele também, acompanhando o rebolado, dizia: REBOLATION, vai começar o Rebolation ,(Valei-me mãinha!) e assim, até o final— que tristeza, acompanhei o rebolation —mas confesso, meu estômago rebolou o tempo todo. Foi uma árdua tarefa. Ahhh, não fossem os jabás que rebolam por aí ! --- haveria espaço para a música verdadeira em nosso país?
Benvinda palma