O BEM E O MAL. EIXO DA VIDA.

Qual seria o eixo da vida?

Aquele padrão que traria para todos, sem exceção, a paz social que a sociedade criada pelo homem persegue, desde que surgiu, sob os mais variados seguimentos do pensamento político-ideológico e também religioso.

É fácil de responder. Não fazer para o semelhante o que não quer que contra si seja feito.

Simples não? E por que tal não ocorre?

Esse o grande dilema não realizado, mas tendo também uma singela resposta; a vontade de não dividir adjetivada de egoísmo.

É SÓ ISSO, MAIS NADA DO QUE ISSO!

E não funciona(!), embora fácil. Seria raiz do mal o interior humano?

Veja-se, o pior dos bandidos, o mais desalmado dos homens, vendo uma criança que não conhece em risco a socorre.

Essa é a verdadeira natureza humana; BONDADE. Mas em nome de aumentar riquezas pessoais, territórios, dominações, matam-se crianças, mataram-se muitas historicamente em todos os “ísmos” (comunismo, nazismo, etnismo, sionismo, islamismo, etc), e continua-se matando, seres absolutamente frágeis, que nada sabem de sentimentos senão que são amados pelos que os protegem, que estão ao seu lado, os gigantes que se acercam de seu berço quando nascem, seus pais, e nada sabem assim, do outro lado humano, da maldade que prevalece sobre a bondade em nome do interesse.

São surpreendidas então pela crueldade da guerra, olhos espantados, a caminho dos hospitais, em meio a correrias, chorando de dor e agonia desconhecidas, a perguntar: O QUÊ É ISTO?

Não interessa se solitários e rudimentares foguetes podem matar ou matam crianças, ou sofisticadas armas matam em escala; uma vida só morta por tão baixo motivo, não tem a menor possibilidade de ser entendida, muito menos compreendida, patamar maior da inteligência.

Já vi sob sorrisos na TV, autoridades afirmando que confrontos continuariam e cresceriam, e vi também várias crianças ensangüentadas, mortas, trucidadas pela monstruosidade do interesse, do valor, de suplantar, estar acima em força e armas.

São marcas das muitas histórias que retiram a esperança de um dia o bem prevalecer sobre o mal.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/02/2010
Reeditado em 08/02/2010
Código do texto: T2075888
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