ONDE ESTÁ A FELICIDADE? NO DESCONHECIDO?

Vou quinzenalmente a uma sessão de acupuntura. Minha mulher me entronizou nesse hábito. É agradável.

“Espetado” nas linhas do oriente, sempre sábias, fica-se meia-hora a meditar, leia-se “tentando” esvaziar o pensamento na escola de Buda, tudo sob a maravilhosa sonoridade da música que realmente nos remete à musicalidade.

E as agulhas agulham os caminhos da paz orgânica que torna mais serena a energia vital.Já é uma felicidade......

No início da suave prática eu e a acupunturista sempre trocamos falas, conversamos sobre generalidades.

Falamos dessa vez sobre ateísmo e disse: tenho experiências formais sobre a comunicação extrasensorial que protege e nos é desconhecida.

Perguntou então a médica Dra. Marisa: Quais? Preciso saber? Disse-lhe que devemos antes buscá-la e relatei os três fatos mais marcantes de minha vida, que não podem ser só frutos de coincidências. Meu casamento, instituição da qual sempre fugi quando jovem, minha atividade e meu direcionamento para ela, que tudo representou e representa para mim e o falecimento de meu pai.

Como ocorreram esses fatos sob o pálio do desconhecido que me acende a fé e seus desdobramentos.

Quando acabei de falar de forma breve e singela, revelando revelações que me são profundas, ela se surpreendendo me surpreendeu e se iluminou me iluminando dizendo: ISSO É ESTAR NO CAMINHO!

Disse então eu: “que bela frase”, é a busca da felicidade, sempre um bem relativo, vou levar comigo sua reflexão para fortalecimento de caminhar nesse caminho sempre, que venho trilhando e você visibilizou com sua amanhada sensibilidade, e vou mais ainda procurar estar nesse caminho, o que faço a todo instante e tem me premiado com a felicidade que vem do desconhecido.

Realmente estava espetado pelas agulhas da sabedoria da Dra. Marisa que escolheu caminhos orientais, sempre sábios e profundos, para se doar na entrega de amenizar vidas e pessoas.

Quanto as minhas experiências estão visceralmente ligadas aos caminhos formalmente e materialmente indicados pela Virgem Maria, aos meus pedidos imediatamente atendidos, longos de declinar, bem como à passagem de meu pai, que esperou a visita de sua fé, o padre seu amigo e colega de magistério, quando em coma por doze dias, acordou extraordinariamente por força da visita e por minutos, recebendo a última unção para depois partir.

Onde está a felicidade? Está ao alcance da procura do desconhecido com a fé que alimenta a esperança e redobra as forças para continuar.

ISSO É ESTAR NO CAMINHO!

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/02/2010
Código do texto: T2075848
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