Papo calcinha- Episódio II: Mulher máquina


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Dia desses, na fila de um supermercado encontrei uma colega dos tempos da Universidade que já não via há bastante tempo. Abraços, perguntas sobre nossas famílias, nossas vidas. Ela, do tipo bem resolvida, sempre personificou a "namoradeira", estava sempre “sob nova direção” e brincava com isso: “Enquanto não acho o certo me divirto com os errados”.
E bota errado nisso!Depois de vividos os "dramas", davamos muitas risadas quando me contava suas peripécias amorosas porém, durante os namoros, quantas vezes não me ligava aos prantos, querendo colo, conselhos...
Dizia ela ter mesmo o “famoso dedo podre” e seu faro de boa advogada nunca funcionava para se livrar de encrencas amorosas. Dessa vez, perguntei se ainda estava com o da última vez que nos vimos, um músico de uma banda de gosto discutível, mas que se achava a última coca cola no deserto.
Me respondeu que não, que homem que valesse a pena era raridade mas que agora estava saindo com um bem mais jovem... “Nada sério, apenas para fazer a manutenção”.
Enquanto se divertia com os olhares surpresos, certamente pelo seu pragmatismo, girou nos calcanhares e saiu empinando o nariz...