VONTADE. SURREALISMO

VONTADE. SURREALISMO.

Vai alado o vento levando o tempo, restam lembranças na vaga forte que rebenta na praia da visão única, tudo na corrente da vontade doando alegria na paz colhida, abençoada messe da fartura em ser, cantada por todos nas esquinas da vida do ontem e do hoje; realização.

Canta o tempo e não reduz o vento, novas frestas se abrem na contrução renovada, cornijas, fustes e frizos surgem a sorrir e encantar na beleza abrigada pela vida, vida que gera vida, envolvendo o sortilégio na corrida do tempo que se faz vento.

Ao alcance das mãos o sorriso, a felicidade que faz da mágica o momento pleno, o minuto que não volta, a sabedoria que se perde por ter sido ganha, que resultou em tudo que antes era nada, esvai-se a vontade de não parar para nunca perder, de nada mudar, de ser sempre ser, como se foi e se é; querença, surrealismo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/02/2010
Código do texto: T2066754
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