LUZIANIA SUMIÇO DE GENTE NÃO É MARMELADA
LUZIANIA SUMIÇO DE GENTE É NÃO É MARMELADA.
Seis filhos de lares diferentes sem nenhum vinculo entre se, não é marmelada não, é coisa séria.
Comparar a vida deles com a minha há uma enorme distancia. Nós vivemos há cinqüenta anos atrás e naquela região é que fazíamos nossos passeios sexuais.
Não tínhamos conhecimento de seqüestro para roubo de órgãos, nem de trabalho escravo, nem drogas, nem nada dessa maldade que está solta.
Havia as baladas da Boite do Devagar e as primeira casas de tolerância de Padre Bernardo e os banhos inocentes na Sete Quedas.
As coisas não eram como hoje pesadas.
Os filmes inocentes películas como “Dois mil a odisséia do século” e a palavra corrupção ainda nem tinham saído dos dicionários.
O sofrimento das mães entanto é outra coisa e a dor não tem tamanho. Eu não sou mãe, sou pai e quando perdi um filho com um ano de idade no dia de seu primeiro aniversário a dor até hoje já com quarenta anos sempre bate.
Em sua mãe então nem se fala, quando chega a semana que antecedeu o seu desencarne, lembramos do médico nos falando nada de aniversário. Tratamento direto com cortisona e dose sempre maiores não está certo. Ela até hoje coitada, para dormir se faz o uso do Rivotril e quando a sua idade se eleva ao surto eu me escondo, faço de conta que não vejo a dor dela, é pior do que a minha é dor de mãe...
Portanto respeitar a dor do próximo se faz necessário...Se magoei alguém que me desculpem e espero que as investigações policiais tenha bom termo...
Goiânia, 06 de fevereiro de 2010.