PENA DE MORTE
O crime hediondo, cometido com crueldade, que choca e revolta toda a sociedade, como o recente caso de estupro de uma garotinha de quatro anos, é tão infamante que revolta até mesmo presidiários sentenciados por outros delitos.
Os estupradores têm no presídio, quando condenados, a abjeção até dos mais perigosos bandidos. E quase sempre são assassinados dentro das celas pelos colegas de infortúnio.
A pena de morte é instituição milenar. Com sua adoção, expurgar-se-iam da comunidade os elementos da mais alta periculosidade, irrecuperáveis, verdadeiros monstros.
Efetivamente, seria a solução para diminuir os índices insuportáveis de criminalidade.
A situação é de calamidade pública, pois a criminalidade, os bandidos, o submundo estão quase submetendo um país inteiro ao seu jugo, os crimes não são mais só nas capitais, e muito especialmente o estupro, pois são manchetes constantes em quase todos os jornais do país. Todos os dias crianças e mulheres indefesas são imoladas pelo sadismo impune de verdadeiros monstros.
O crime avança muito mais do que o sistema carcerário, a Justiça, o progresso econômico e tecnológico da humanidade.
E, quando não fica impune, o criminoso é mais um a encher os presídios. Sem alternativa, o Estado consome os recursos públicos para manter milhares destes monstros encarcerados, que logo se livram da cadeia e voltam ao crime.
Somente 2% dos estupradores porta armas. Isto porque a pena para um estupro é de 3 a 5 anos de prisão - mas para estupro armado, é de 15 a 20 anos.
Todo bandido tem sede de matar, de morrer, nunca. Certamente quando os primeiros forem executados, os índices de violência cairão espetacularmente. Isso porque a impunidade estimula os criminosos. E se houver a possibilidade de morte, ou de prisão perpétua, pequenos criminosos de ficha ainda curta pensarão mais vezes antes de se arriscar à subvida nesse submundo.