DA CAPACIDADE DE CAMINHAR SOZINHA
 
 
 

De repente eu me surpreendo num crescer, observo ao meu redor e descubro a capacidade de caminhar sozinha. Não existe mais um ser vitorioso ocupando o meu pensamento de forma conclusiva de tudo.
 
E o caminhar sozinha aconteceu, e desta vez o meu espírito montês não me levou às alturas, reconheceu, finalmente, não mais existir o desejo de proclamar alto e bom som os meus sentimentos. Já não resta esperança de reencontro, nem intenção de seguir em direção a... Só caminho. E, como diz a modinha, é caminhando que a gente faz o caminho.
 
E nessa caminhada quando não houver luz, que as estrelas me guiem e no silêncio da noite eu possa observar tudo quanto dorme...
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 02/02/2010
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