"O HÁBITO DE LER E ESCREVER" Crônica de: Flávio Cavalcante
O HÁBITO DE LER E ESCREVER
Crônica de:
Flávio Cavalcante
É o maior problema da população brasileira é a educação no país que é de uma precariedade homérica. O hábito se faz um monge e quando este hábito se faz numa boa leitura literária, temos como resultado um futuro cidadão conhecedor dos seus direitos e deveres.
A falta de interesse dos nossos governantes no investimento em cima desta importante cláusula é de uma notoriedade que qualquer cidadão de bom senso enxerga o desdém em cima dessa arma que iria transformar o país de aparência “DEMOCRÁTICA” num berço cultural e os seus filhos em homens de bem conhecedores dos seus direitos e deveres. Estamos muito longe dessa realidade. Quando se fala neste assunto o descaso das autoridades competentes é de fazer pensar se estamos lhe dando com asnos ou desmemoriados que não enxergam ou não querem enxergar, que sem a cultura, o país vai ser sempre um clausulo de tormento em todos os setores que, no entanto, poderiam ser um belo progresso.
Nota-se que há interesse dos homens que governam o país em ter crias de analfabetos e ignorantes, afins de um futuro manipulado pela necessidade de um alimento, agasalho, saúde, transporte e principalmente o assunto abordado que é a falta de educação, que deveria ser uma cláusula obrigatória no plenário, pois, estão nos seus postos devido ao voto que cada um depositou na urna no dia da eleição e por isso marcam presenças em suas cadeiras lá dentro do congresso, na eminência lutar para estes fins e não em busca de seus próprios interesses.
Não podemos cruzar os nossos braços. Temos que ir á luta e mostrar que a forma de educar pode começar de dentro de nossas casas. Um exemplo prático do efeito funcional de nossa busca independente foi dado pela minha irmã. Sua filhinha desde criança sempre, todas as manhãs no café matinal música clássica e isto acabou virando um hábito a ouvir músicas de boa qualidade. Quando a gatinha tinha cinco aninhos, já começando a soletrar algumas palavras, ela passou a contar algumas historinhas infantis e a criança se deliciava com o primeiro contato com o mundo cultural.
Hoje a minha sobrinha tem onze anos de idade. Um belo dia eu tive a magnífica surpresa de falar com ela pelo telefone e cai em emoção quando ela começou a relatar nomes de autores de livros e disse que atualmente estava lendo CECÍLIA MEIRELES. Achei aquilo bárbaro e me esvaí em lágrimas.
Agora, caro leito; imagine o Brasil todo fazendo um trabalho independente de educação com seus filhos, fazendo-os a ter certos hábitos de escutar melodias agradáveis e ler bons livros. Acho que no mínimo, vamos ganhar mais um afim da letra aqui no recanto.
- FIM -