Medo
Medo, das incertezas das noites vazias transtorno e agonia da revolta do mar dolente, do frio cortante do olhar ausente, dos maus pensamentos, desalento, da solidão nas noites frias dos sonhos banidos, da ausência da ternura anuente
Medo, que bloqueia estradas encurta os espaços acorrentam a alma trava os passos que cerca as trilhas enforca os laços calam as palavras que brota com o vento num cair de tarde que sufoca a liberdade
tropeçando na felicidade.
Medo, dos passos silenciosos sem rumo certo e direção que rompe muralhas explodindo no peito a dor que ronda o silencio noturno no descompasse bate um coração, rasgando os sentidos na insensatez qual espinho de uma flor
Medo, que adentra o ser nas entranhas do acaso, enroscando-se em rolo condutor, labirinto sem saída pânico calafrio, da solidão num mundo de escuridão, das lágrimas que sela a boca das verdades desfalecidas amordaçadas e desvairadas.
Medo, das madrugadas solitárias, da perda do bem sonhado da frieza e do vazio do viver sem sentido sem nexo e razão de jamais ter existido ter sido na vida apenas uma ilusão
Medo, dos sonhos amputados castrados das forças esquartejadas. Da falta de coragem que enfraquece o peito na tristeza contida. Do céu sem estrelas da falta do brilho do riacho secando a flor murchando.
Cristais que se quebram quando eram polidos, da vida um nada deserto contido nos sonhos perdidos.
Medo, das incertezas, do próprio medo que caminha ao lado. Da incompreensão, desilusão, da vastidão, decepção, medo ruim do imperceptível mundo interior. Medo, de me perder em mim.
ROSA RIGHETTO
01/02/10
Medo, das incertezas das noites vazias transtorno e agonia da revolta do mar dolente, do frio cortante do olhar ausente, dos maus pensamentos, desalento, da solidão nas noites frias dos sonhos banidos, da ausência da ternura anuente
Medo, que bloqueia estradas encurta os espaços acorrentam a alma trava os passos que cerca as trilhas enforca os laços calam as palavras que brota com o vento num cair de tarde que sufoca a liberdade
tropeçando na felicidade.
Medo, dos passos silenciosos sem rumo certo e direção que rompe muralhas explodindo no peito a dor que ronda o silencio noturno no descompasse bate um coração, rasgando os sentidos na insensatez qual espinho de uma flor
Medo, que adentra o ser nas entranhas do acaso, enroscando-se em rolo condutor, labirinto sem saída pânico calafrio, da solidão num mundo de escuridão, das lágrimas que sela a boca das verdades desfalecidas amordaçadas e desvairadas.
Medo, das madrugadas solitárias, da perda do bem sonhado da frieza e do vazio do viver sem sentido sem nexo e razão de jamais ter existido ter sido na vida apenas uma ilusão
Medo, dos sonhos amputados castrados das forças esquartejadas. Da falta de coragem que enfraquece o peito na tristeza contida. Do céu sem estrelas da falta do brilho do riacho secando a flor murchando.
Cristais que se quebram quando eram polidos, da vida um nada deserto contido nos sonhos perdidos.
Medo, das incertezas, do próprio medo que caminha ao lado. Da incompreensão, desilusão, da vastidão, decepção, medo ruim do imperceptível mundo interior. Medo, de me perder em mim.
ROSA RIGHETTO
01/02/10