Clássicos

A moda muda, os anos passam, as novidades acontecem num ritmo cada vez mais frenético, quase impossível de se acompanhar. Mas há coisas que são clássicas e que jamais deixam de ser maravilhosas, seja porque marcaram época, seja porque não puderam ser substituídas à altura...

Eis a minha listinha particular, certamente bastante incompleta - e polêmica:

- Beatles, Chico Buarque, rock progressivo

- Arroz, feijão, ovo frito e salada

- Calça jeans e camiseta

- Bolo de fubá

- Papai-e-mamãe

- Casablanca, E o Vento Levou, Doutor Jivago

- A Dama e o Vagabundo

- Sandália Havaiana

- Bis e Sonho de Valsa

- Café com leite e pão com manteiga

- Livros (de papel)

- Caneta Bic

- Chocolate do padre

- Creme Nivea

- Colchão de mola

- Um maço de rosas (vermelhas...)

- Macarronada na casa da mãe

- Cinema

- Beijo no cinema

Dizem que café de coador é mais gostoso. Eu, como não gosto de café, não sei - mas o aroma é algo especial. Também não gosto de futebol, mas estive em Porto Alegre num ensolarado domingo de Grenal e vi o colorido da cidade: me pareceu um ótimo clássico também.

Porém, há clássicos que andam um tanto esquecidos e, na verdade, são tão fundamentais que nada os substitui. Bom dia, boa tarde, obrigado, desculpe-me, até logo... Gentileza é um artigo em desuso. Sorriso está pra lá de ultrapassado. Simpatia não é nada fashion. Diálogo é coisa mofada. Perdão é... o que seria perdão mesmo?

Na nossa sociedade modernosa, certos clássicos não tem mais vez.