POBRES MENINAS, LIVRES - PARTE 2

A condição de estar distante do tempo, por décadas por exemplo, nos da a possibilidade de avaliar ao menos superficialmente a diferença

entre evolução e retração, principalmente em si tratando da educação famliar.

Naquela época bastava, um olhar de soslaio, de minha mãe, uma mordiscada no canto da boca; ah!, eu já sabia, que ia ouvir o canto da Siriema. As vezes por quase nada, um "tuco", sabe aquele estalar de lingua, quando voce quer expressar, seu descontentamento e -

sssstt!...deixa pra lá!

Hoje os filhos, saindo de coeiros (fraldão de flanela, que eram utilizados nos bebês), desmentem, desdenham, desafiam os pais, e estes se adequando a esta sociedade fraca, sem pulso acha um diferencial no filho de tão pouca idade, já ter dicernimento para confrontar; evidentemente a criança não tem culpa, não tem conciência do que disse ou fez. Mais os babacas dos pais, "moderníssimos", adequados à uma sociedade permissiva, acreditam dar exemplo, de desenvolvimento familiar.

Nós mesmos, (eu mesma, me redimo), fico babando com as certeiras respostas e as vezes,contundentes frases proferidas pelos meus inocentes, pequeninos netos. Raciocínio formado não necessáriamente, pela educação, recebida alí, dentro de casa através dos pais, mais orientação vinda do vídeo, no hábito "salutar", de assistir à um desenho animado, ou uma música, de sucesso efêmero com frases de efeito, que no momento voce nem se da conta, mais o petiz abraçou, e a informação é repetida graciosamente, pelo infante em reuniões familiares.

No grande contexto da educação, percebemos que valores, se desfazem como as vibras de cordel, dia após dia.

Meu contato, com profissionais da educação, professores de nível do Jardim ao ensino superior, como a exemplo de minha amiga Andréa Rangel, por vezes nos levam a lamentar, a condução de uma aula, onde o Mestre, é em sala de aula, menos que bolinha de papel, agredidos acintosamente, com piadas, expressões de apelo totalmente adverso ao que acontecia a anos atráz.

Quando a sociedade, dava aos Professores/ Educadores co-responsabiliade, na formação até do caráter de um indivíduo, simplesmente, porque encaminhava-se o aluno para a escola "para aprender", hoje, este "aprender" ficou subjetivo.

Nossa juventude, na verdade anseia freios, creio que muitos jovens e tenho, conversado com alguns, gostaria de ter uma comvivência mais, natural, menos racional aos anseios da juventude praticada atualmante nas, festinhas reuniões das diferentes faixas de idade. Muitos dizem que se adequam, à maioria, por não ter suficiente, personalidade para se impor.

E no vai da valsa se deixam levar, as vezes, "cheiram" o que não pretendiam cheirar, sómente para não ficar de situação de alijado da turma.

Acompanhando, nossa comunidade em desenvolvimento, quantos de nós percebemos aquele bebê/ garotinha, tão bonitinha, que começou a andar e voce viu! - apredeu a andar de bicicleta e voce, por ela torceu, quando tirou as rodinhas de apoio - na escola, o conceito é

B/Plenamente Satisfátório ou excelente. Mais, a puberdade chegou, ela se qualificou dentro, da "turma" e está grávida!

Os namoros, que a exemplo do que na "Parte 1", deste relato, eu contei sobre meu calvário, não devem é claro se reportar a este tempo, aquele tão exagerado cuidado, como o de meu pai!

Mais não concordo com a evolução, do namoro, que há muito, não se restringe, à sala de estar, ou no portão foi direto para o quarto, do jovem, dentro da casa dos pais, ou com a permissão deles, no Motel, tantas vezes quanto queiram; basta que "USEM PRESERVATÍVOS"...

Serei, criticada por certo mais dou provas de que, essa utopia, faria diferença na sociedade gritante de hoje.

A própria natureza, pede socorro, através das catástrofes, a família deveria trancar as portas com as trancas e tramelas de anos atráz e rever, os compendios familiares. Ver, como nossos antecessores, diligenciava a família, evidentemente, não falo de regressão, à idade média, nem tão pouco a ignorância, travestida de severidade de algumas gerações, passadas, mais a clássica educação. Quando os pais, tinham autoridade, sobre os filhos, difundiam e davam em parceria, aos professores a formação literária, educacional e transformava em cidadãos, os jovens; e daí trazendo a luz da modernidade, transformando os harcaicos costumes em Gigabytes, adequar a nossa era, que incontestávelmente está, no bico do corvo!

Cida Cortes
Enviado por Cida Cortes em 30/01/2010
Reeditado em 27/02/2010
Código do texto: T2059639
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