QUANDO O PASSADO NÃO VIRA A PÁGINA
 
 




Há pessoas que poderiam ser apelidadas de "Petrobrás" porque ninguém ousa explorar outro ponto de vista perto delas! É interessante observar algumas situações de "monopólio" no terreno afetivo.


Estas pessoas se apropriam da história amorosa de alguém porque foram casadas e tiveram filhos. O casamento (de direito, não de fato) termina e continuam a se comportar como se fossem a Petrobrás do coração um do outro. E coitado(a) de quem resolve refazer a vida com qualquer um dos lados deste casal!


Conheço casos distorcidos a ponto daquele(a) em cena numa nova aliança sentir "sobrar" nesta situação!


Alguns segundos casamentos podem desabar diante da presença sem limites de uma história anterior. Os filhos, merecedores de toda atenção e amor dos pais, passam a representar apenas pretexto para que o casal da família original continue o contato em esferas estranhas do esperado, ou seja, fora de todas as questões a respeito dos frutos deste casamento.


Em outras palavras, há uma espécie de utilização dos filhos para os mais diversos fins. Muitas vezes como escudos que protegem, quando não escondem, a realidade: o passado não vira a página.


Há casais que fracassam tanto em ficar juntos como separados. Não conseguem nem uma coisa, nem outra! E quem não tem nada a ver com isso, se não tiver respeito por si mesmo e permanecer neste relacionamento invadido a todo instante, sem colocar um limite ou repensar as bases deste vínculo, pagará a conta por algo que não construiu!




P.S.: Esta crônica não pretende generalizar nada nem situação alguma.




(*) IMAGEM: Google


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Dolce Vita
Enviado por Dolce Vita em 29/01/2010
Reeditado em 19/02/2010
Código do texto: T2058101
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