BALA CHITA
Minha mãe teve uma trombose anos atrás, a blogueira recém conhecida está saindo de uma agora e o companheiro Lula teve um “troço” por estes dias. Pois isso faz pensar, antes de mais nada, de que todos estamos aqui só de passagem e, acredite você ou não, tenha religião ou credo professado, é assim e pronto. Tipo: vá até o jardim mais próximo e observe por lá uma flor. Observou? Pois então, guardadas as devidas proporções, é exatamente o que vai acontecer com você e comigo. Nasce, cresce e morre, com a vantagem a nosso favor de que podemos nos mover, além de falar e fazer um monte de besteira. Já faz alguns anos que pratico Yoga, muito mal e porcamente, mas pratico e de uns meses para cá tenho feito pagamentos mensais a uma academia dessas cheias de traquitanas “musculantes” (se é que existe esta palavra). Ah! Ia me esquecendo de dizer que eu sou um daqueles privilegiados seres que não possuem “tado”. Portanto, passo meus dias sem “tado” mesmo... o que, segundo alguma teoria esotérica do tagiquistão oriental, é uma prática longeva, pois enfatiza a economia de energia. E minha avó vivia repetindo pelos cantos da casa: “quem poupa tem!”
Mas, o que verdadeiramente me faz feliz, engrandece os meus momentos sem, no entanto, aumentar a conta bancária de meu dentista, é o meu consumo compulsivo de Bala Chita virtual. Cada maluco com sua mania e a minha é imaginar uma comilança de balas Chita, de ananás... é claro. Só não contei isso, ainda, para o meu analista, até porque já fazem 4 anos que não o vejo. Que coisa... as pessoas somem e nem me avisam. Aonde será que ele anda?
Nem contei que casei...
Mas, depois de ver o vídeo (que coisa mais antiga... leia-se: DVD) “LOKI” sobre o Arnaldo Batista, percebi que não preciso de “A”, nem “B”, nem “C” na lista. Basta eu mesmo, uma pitada de acaso, alguma circunstância e o Tempo se encarregará do resto.