Nas ruas da metrópole
Nas ruas de São Paulo é assim, ânimos sempre exaltados. O caos no trânsito da metrópole deixa as pessoas cada vez mais irritadas. Veja como são as coisas, os caminhoneiros não gostam de ninguém, os motoristas de ônibus discutem com taxistas pelo uso dos corredores de ônibus nas grandes avenidas. Os motoristas de carros de passeio reclamam dos ônibus e caminhões na pista da esquerda das rodovias e marginais.
E nesse convívio onde, caminhoneiros não gostam dos motoristas de ônibus, motoristas de ônibus não gostam de taxistas, taxista não gostam de motoristas de carro de passeio, encontramos um consenso nas ruas de São Paulo, pois numa coisa todos concordam: “Todos odeiam os motoqueiros”!
Até entendo que não é uma regra geral. Afinal seria como dizer que palmeirense odeia corintiano, o que nem sempre é verdade, pois torcedores rivais podem conviver em harmonia tranquilamente. Porém, (e é um grande porém) quando se fala na grande massa, rivalidade é rivalidade. E aquele espaçozinho no corredor entre o carro da faixa da esquerda e o da faixa do meio é disputado como se fosse o troféu da Taça Libertadores. A equação é simples:
Mudança de faixa sem sinalizar + motoqueiro no corredor = resultado negativo.
Esse resultado é como uma equação de segundo grau, pois pode ter dois resultados: negativo para o motoqueiro que quebra a moto e se quebra também ou negativo para o motorista que pode ficar com um retrovisor a menos no seu carro.
Mas no fim a culpa desse caos não é dos motoristas nem dos motoqueiros, mas da gestão pública que não consegue encontrar soluções eficazes para o trânsito da cidade. Pois se existisse transporte público de qualidade, haveria menos carros circulando; se houvesse ciclovias por toda a cidade teríamos mais pessoas adeptas desse transporte saudável; corredores para motociclistas também é uma sugestão que deve ser estudada.
Só uma coisa em São Paulo garante a união entre todas as categorias de motoristas: Alagamentos!
É só começar as enchentes nas ruas da cidade que começamos a ajudar uns aos outros sem distinção de categoria da carteira de habilitação. Ainda bem que os motoristas se ajudam por que o governo não tem obtido muito êxito nas tentativas de ajudar as pessoas.
Imagem: Google
Nas ruas de São Paulo é assim, ânimos sempre exaltados. O caos no trânsito da metrópole deixa as pessoas cada vez mais irritadas. Veja como são as coisas, os caminhoneiros não gostam de ninguém, os motoristas de ônibus discutem com taxistas pelo uso dos corredores de ônibus nas grandes avenidas. Os motoristas de carros de passeio reclamam dos ônibus e caminhões na pista da esquerda das rodovias e marginais.
E nesse convívio onde, caminhoneiros não gostam dos motoristas de ônibus, motoristas de ônibus não gostam de taxistas, taxista não gostam de motoristas de carro de passeio, encontramos um consenso nas ruas de São Paulo, pois numa coisa todos concordam: “Todos odeiam os motoqueiros”!
Até entendo que não é uma regra geral. Afinal seria como dizer que palmeirense odeia corintiano, o que nem sempre é verdade, pois torcedores rivais podem conviver em harmonia tranquilamente. Porém, (e é um grande porém) quando se fala na grande massa, rivalidade é rivalidade. E aquele espaçozinho no corredor entre o carro da faixa da esquerda e o da faixa do meio é disputado como se fosse o troféu da Taça Libertadores. A equação é simples:
Mudança de faixa sem sinalizar + motoqueiro no corredor = resultado negativo.
Esse resultado é como uma equação de segundo grau, pois pode ter dois resultados: negativo para o motoqueiro que quebra a moto e se quebra também ou negativo para o motorista que pode ficar com um retrovisor a menos no seu carro.
Mas no fim a culpa desse caos não é dos motoristas nem dos motoqueiros, mas da gestão pública que não consegue encontrar soluções eficazes para o trânsito da cidade. Pois se existisse transporte público de qualidade, haveria menos carros circulando; se houvesse ciclovias por toda a cidade teríamos mais pessoas adeptas desse transporte saudável; corredores para motociclistas também é uma sugestão que deve ser estudada.
Só uma coisa em São Paulo garante a união entre todas as categorias de motoristas: Alagamentos!
É só começar as enchentes nas ruas da cidade que começamos a ajudar uns aos outros sem distinção de categoria da carteira de habilitação. Ainda bem que os motoristas se ajudam por que o governo não tem obtido muito êxito nas tentativas de ajudar as pessoas.
Imagem: Google