Coisas que parecem impossível terem existido...


(Vi esta foto e copiei).

...e fui buscar no arquivo do hemisfério direito imaginação, criação e recordação.

Sim, porque destas três ferramentas surge a inspiração e com elas a vida fica mais bela , comovente e digna de existir.

Costumo dizer: o passado, passou. Passou sim, foi vivido, mas detalhes ficam guardados para qualquer acesso.

Enternece-me lembrar... quando era menina havia camas Patentes em todos os quartos, de solteiro e de casal. Dormíamos nelas e os colchões eram de palha, revestidos de tecido de chita, listrados, geralmente iam para o sol quase todos os dias, com sacudidelas do meu pai-avô “para tirar o pó, ser aquecido pelo Sol . “o Sol deixa as coisas mais limpas e cheirosas” – palavras dele. Ninguém se queixava de dores na coluna, dormíamos bem e confortáveis.

As camas tinham um trançado maleável, de arame grosso como lastros. Quando os colchões rasgavam , eram trocados por outros.

A evolução levou-nos a usar colchões de mola e, de novo, ninguém se queixava de dores no corpo. Éramos felizes e tínhamos bons sonhos. Ao amanhecer, estávamos dispostos e prontos para mais um dia. Surgiram depois os colchões diferentes: uns de espuma tipo D alguma coisa, (a depender do peso) que, com pouco tempo mudam de forma , eles e nossa coluna. Atualmente voltaram as “molas ensacadas” lançaram no mercado os “Box” e cada vez fica pior, pois a garantia é de um ano.

Os especialistas dizem que o aconselhável é o colchão duro e outros, para contestar, afirmam que os moles são melhores.

Vá entender a “evolução”... Saudade da minha cama Patente e dos colchões de palha!!!

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IMAGEM: flickr ( Parabéns ao autor que descobriu essa preciosidade!)