PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS...
Pensando no modelo de oração que Jesus nos ensinou, fico a pensar quão difícil, pelo menos para mim, é liberar perdão. Por causa dessa dificuldade, muitas vezes somos expostos a situações de confronto, sendo alvo de setas inflamadas que vão certeiras ao coração.
Como uma injustiça, sobretudo quando proferida por pessoas de nossas relações. Creio que as feridas mais difíceis de curar são as provocadas por amigos. Por outro lado, não liberar perdão e cultivar mágoa e rancor, podem trazer consequências desagradáveis, até mesmo câncer. Mas, o que fazer, quando não se consegue perdoar? Será preciso carregar essa cruz por todo o tempo, até que o tempo, um dia, nos liberte?
Quando reflito sobre essa condição, fico a imaginar como seria bom se todos pudessem se livrar das mágoas, soterrar os rancores. Certamente, o mundo seria mais feliz. Mas, por que tal não ocorre? Por que tanta dureza de coração? Será que, a exemplo do Apóstolo Paulo, teremos de carregar conosco esse espinho na carne?
Creio que já é tempo de exercitarmos a tolerância. Por de lado o egocentrismo e passar a ver as pessoas como irmãos. Para aprender a amar, precisa-se, tão-somente de uma decisão, pois o amar é um ato de vontade. Não espere ter essa vontade vindo ela de algum lugar. Basta decidir pelo amor que o seu coração se encherá dele. Deixemos de lado as coisas pequenas, pois no final, como diz John Ortberg, tudo volta para a caixa, inclusive você. Pense nisso.
Para os que crêem na salvação mediante o sacrifício de Jesus, fica muito difícil acreditar que alguém possa alcançar as alturas do céu, se não consegue amar a seu irmão.