O VENTO E AS AGUAS!

Vendaval desarranjo total,

gravetos e folhas espalhados

cheiro de terra molhada,

São grifes e lixos amontoados,

pedaços de camas e coração

mesas postas, e cadeiras vazias.

Já não se ouve a canção,

um grito ecoa no ar,

o choro do rebento sózinho

tantas e incontáveis estrelas,

que nem os olhos, mais podem ver

em cada uma delas, a promessa, agora se apaga,

tanto poderia ser evitado, e não foi

tanto poderia, ter sido dito e calou

tantos e quantos, choram agora a sós.

Dizer verdades, as vezes dói

calar o grito do amor, se nos expõe,

retrai a coragem.

vamos continuar,

ainda podemos,

a tempo de navegar

em algum lugar,

encontrar abrigo e aportar.

Vamos dar forças, a vida

que não se extingue sómente

vamos dar as mãos e orar

Creia - vai ser diferente!

"Aos, amigos que sofrem, vítimas, das calamidades naturais".

Cida Cortes
Enviado por Cida Cortes em 27/01/2010
Reeditado em 28/01/2010
Código do texto: T2053677
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