ERA A MINHA ILUSÃO, SABIA?
Maysa canta. Diante de mim uma mesa. Não, não vou convidar a tristeza para sentar comigo. Foi-me pedido um jeito de ser “incondicionalmente feliz”. Sobre a mesa uma garrafa de “Alto Uxmal”, um cabernet merlot de boa qualidade produzido pelos ermanos argentinos. Não sou de porres homéricos. Gosto apenas de um bom vinho, bebo para alegrar o meu coração, sigo o que diz o provérbio de Eclesiastes XL, 20 “Bonis vinum laetificat cor hominum – “O bom vinho alegra o coração dos homens”. Um livro sobre a mesa também faz parte do cenário. Na página 210 está escrito: Nosce te ipsum. É uma frase de Sócrates que todos nós já ouvimos falar: “”Conhece-te a ti mesmo”.
Ontem/hoje eu descobri que não me conheço, e eu que pensava que sim, mas, pelo visto, não passo do meu nome. E precisou vir alguém conduzir-me e arrancar de mim palavras que me puseram a nu e me colocaram frente a frente com as minhas verdades, que eu tentava esconder.Mas fui convencida da necessidade de falar, mostrar-me, confessar-me. Desnudar-me.
Mas, não antes de indagar: isto me levará até onde, seu doutor? Por que arrancar de mim as minhas verdades?Por que a necessidade de mostrar-me, confessar-me desnudar-me?
Oh, a curiosidade do ser! Se havia algo latente dentro de mim, por que o quis fora? Era a minha ilusão, sabia?Eu era o invólucro dela! Por que não me deixei conviver com ela? E agora, o que fazer? Como suportar esse desconforto, eu que já nem sei se estou vivendo uma ilusão mental, feito os humanos adormecidos do filme Matrix ,e iguais a eles, acreditando que de fato esta é a minha vida real e eu sou dona dela sem saber ao certo se sou escrava de uma outra consciência.
Maysa canta. Diante de mim uma mesa. Não, não vou convidar a tristeza para sentar comigo. Foi-me pedido um jeito de ser “incondicionalmente feliz”. Sobre a mesa uma garrafa de “Alto Uxmal”, um cabernet merlot de boa qualidade produzido pelos ermanos argentinos. Não sou de porres homéricos. Gosto apenas de um bom vinho, bebo para alegrar o meu coração, sigo o que diz o provérbio de Eclesiastes XL, 20 “Bonis vinum laetificat cor hominum – “O bom vinho alegra o coração dos homens”. Um livro sobre a mesa também faz parte do cenário. Na página 210 está escrito: Nosce te ipsum. É uma frase de Sócrates que todos nós já ouvimos falar: “”Conhece-te a ti mesmo”.
Ontem/hoje eu descobri que não me conheço, e eu que pensava que sim, mas, pelo visto, não passo do meu nome. E precisou vir alguém conduzir-me e arrancar de mim palavras que me puseram a nu e me colocaram frente a frente com as minhas verdades, que eu tentava esconder.Mas fui convencida da necessidade de falar, mostrar-me, confessar-me. Desnudar-me.
Mas, não antes de indagar: isto me levará até onde, seu doutor? Por que arrancar de mim as minhas verdades?Por que a necessidade de mostrar-me, confessar-me desnudar-me?
Oh, a curiosidade do ser! Se havia algo latente dentro de mim, por que o quis fora? Era a minha ilusão, sabia?Eu era o invólucro dela! Por que não me deixei conviver com ela? E agora, o que fazer? Como suportar esse desconforto, eu que já nem sei se estou vivendo uma ilusão mental, feito os humanos adormecidos do filme Matrix ,e iguais a eles, acreditando que de fato esta é a minha vida real e eu sou dona dela sem saber ao certo se sou escrava de uma outra consciência.