SÃO Paulo, não mais, doente é o que estais...
E de SÃO, Paulo passou a doente, com essa chuvarada, com a casa desmoronada, tudo virou palhaçada.
Sampa lelê, tá doente...
Tá com a cabeça quebrada...
Sampa lelê, precisava...
É de uma boa administrada...
Entre os loucos e os poetas, a conversa mais honesta, é aquela que se fala e depois se embala, acabando por virar seresta.
Que pena eu tenho de te ver assim. Que era SÃO e ficou doente. Choro só em pensar que agora nem és mais paciente. Tudo ficou feio. Nem as vacas coloridas, que te implantaram como dentes, poderão curar as feridas das grandiosas enchentes.
E a tragédia lá de fora que comoveu tanta gente, em nada superou o problema aqui da gente.
E Sampa lelê, tá doente...
Tá com a cabeça quebrada...
E Sampa lelê, precisava...
É de uma boa administrada...