O que tem para hoje?
Hoje não me interessa o fim do mundo, o aquecimento global e a insensatez do homem que destrói a si e ao semelhante. Também dispenso notícia ruim, mau olhado, intriga e pessimismo.
Peço licença para desviar meu olhar das paisagens obscuras, do sangue no jornal, das letras que anunciam a maldade e da morbidez que vicia.
Quero sentar de frente para o mar, ouvir boa música e rir de bobagem. Para mais tarde, quem sabe, uma comédia romântica, poesia ou romance policial.
Para quem achar que meu desejo é escapismo, digo que tem toda razão: escapar, hoje, é preciso.
Portanto, diga que acredita em Deus e na humanidade, fale de amor e cite um autor otimista para variar. E mande daí - se tiver - boas novas e a sua alegria que hoje quero minha.