LEMBRANÇAS E MAIS UMA HOMENAGEM A SÃO PAULO NO SEU ANIVERSÁRIO...
QUANDO VI SÃO PAULO PELA PRIMEIRA VEZ. NO SEU IV CENTENÁRIO.
Vim, com meus pais, passear aqui.Morávamos em Limeira e viemos para ficar uns dias.
Viagem de trem.Um luxo. Até restaurante, com toalhas de linho nas mesas.
No trajeto, dois sustos.Primeiro, o tunel perto de Jundiai. Escurecia tudo, por alguns segundos.
Segundo, a chegada. Olhando pela janela, aquela enormidade de prédios e casas.
Ficamos hospedados no Hotel Irradiação, na avenida Ipiranga, com a Santa Efigênia. Outros sustos, o elevador, a altura, olhando pela janela do apto.do hotel.
Dai para a frente uma maravilha atrás da outra que, ainda, depois desses anos todos, teima, insiste e permanece na minha memória.
O prédio da Mesbla, na rua 24 de Maio, onde ganhei de presente um avião que corria pelo chão, acendendo luzes e com um ronco de avião mesmo.Aquelas escadas e seus tapetes vermelhos. A altura do chão até o teto.Ah! E o elevadores, enormes, com os operadores uniformizados e falando:"Sobre-loja, restaurante. 1° andar: utensilios domésticos, móveis. 2° andar: Camping, bicicletas...
O restaurante Spadoni, na Av. Ipiranga, onde saborei um sorvete inesquecível.
A loja de canetas, onde meu pai comprou uma para ele e a de roupas femininas onde minha mãe ganhou um lindo vestido.
O parque do Ibirapuera.
Os edifícios Martinelli, Banco do Brasil e Banco do Estado, de onde não me cansava de ficar olhando a altura.
O Ponto Chic, no Largo do Paissandu, com o sanduiche mais delicioso que havia provado. O famoso Bauru.
Calçadas largas, bancas com revistas que não acabavam mais.
Livrarias imensas.
Um mundo de sonhos.
Na volta, fomos de taxi para a Estação da Luz, pegar o expresso para Limeira.
Nas malas o meu aviãozinho. A caneta no bolso do meu pai.E a minha mãe, orgulhosa, já usando o novo vestido.
Comigo ia, já,o amor por essa cidade, onde mais tarde, viria para morar, estudar, trabalhar, casar e ver nascer os meus filhos.
José Romeu