NO TEMPO EM HAVIA GUERRA NO MUNDO
Era uma vez um rei de uma terra que “se achava”.
Alíás é tão absurda a idéia de haver ou ter havido reis, coisa de malucos mesmo. Guerras também o mesmo relativo a guerras.
Mas ainda muita gente se sente rei.
Mas no tempo do era uma vez, havia um rei dono de uma terra. E desse quero falar.
E “dono de” já sabe, gosta de mandar e de fazer o que der na telha. Lembra do rei Midas? Aquele que amava sua filha e lhe avisara que não tocasse em nas coisas por ele proibidas? E esta filha era o que mais amava no mundo? Apreciador de mandar e desmandar não resistiu a uma “oferta” que lhe fez o deus grego Baco de escolher um desejo, que consistia na realização de um secreto desejo que sempre tivera, e que era que tudo que suas mãos tocassem virassem ouro imediatamente ,e Baco atendeu ao seu desejo, intimamente lastimando que Midas não pedisse algo melhor. Mas deuses também são assim, dão do bom e do melhor, mas também dão do ruim e do pior: disponível ao gosto do freguês, e só ao longo da vida, o “Mané vai descobrindo onde pisa”. E com Midas não deu outra: foi vivendo com seu novo poder até experimentar tocar as coisas de seu reino. Logo se assustou, pois o toque do seu dedo transformava em ouro o que tocava. Ora, assim, morreria de inanição! Segurou “as pontas”, trancou-se em seus aposentos e foi curtir seu novo poder, tocando alguns objetos preferidos. Primeiro encantou-se, os objetos tornavam-se ouro puro! Que maravilha! No auge de tal alegria de “poder”, deteu-se a refletir, andando pra lá e prá cá. Pegou a jarra dágua na cabeceira da cama para aliviar a sede e se chocou: a jarra e a água viraram ouro puro.
Bateram à sua porta: reconheceu as batidas. Eram de sua filha que costumava procurá-lo ali para bater papo e curtirem serem pai e filha amorosos, hábito antigo que ambos cultivavam e era os melhores momentos do dia, tanto amor paternal e filial em perfeita harmonia. Momento cotidiano de breves palavras que faziam todo o sentido da vida.
Midas se apavorou, mas não deu tempo de lembrar que sua filha tinha a chave de seu aposento. Enquanto a alegria de vê-la e a atroz aflição de avisá-la de o novo poder transformador, entre o pensar e o agir:
Ela entrou correndo e jogou-se em seus braços.
Era uma vez um rei de uma terra que “se achava”.
Alíás é tão absurda a idéia de haver ou ter havido reis, coisa de malucos mesmo. Guerras também o mesmo relativo a guerras.
Mas ainda muita gente se sente rei.
Mas no tempo do era uma vez, havia um rei dono de uma terra. E desse quero falar.
E “dono de” já sabe, gosta de mandar e de fazer o que der na telha. Lembra do rei Midas? Aquele que amava sua filha e lhe avisara que não tocasse em nas coisas por ele proibidas? E esta filha era o que mais amava no mundo? Apreciador de mandar e desmandar não resistiu a uma “oferta” que lhe fez o deus grego Baco de escolher um desejo, que consistia na realização de um secreto desejo que sempre tivera, e que era que tudo que suas mãos tocassem virassem ouro imediatamente ,e Baco atendeu ao seu desejo, intimamente lastimando que Midas não pedisse algo melhor. Mas deuses também são assim, dão do bom e do melhor, mas também dão do ruim e do pior: disponível ao gosto do freguês, e só ao longo da vida, o “Mané vai descobrindo onde pisa”. E com Midas não deu outra: foi vivendo com seu novo poder até experimentar tocar as coisas de seu reino. Logo se assustou, pois o toque do seu dedo transformava em ouro o que tocava. Ora, assim, morreria de inanição! Segurou “as pontas”, trancou-se em seus aposentos e foi curtir seu novo poder, tocando alguns objetos preferidos. Primeiro encantou-se, os objetos tornavam-se ouro puro! Que maravilha! No auge de tal alegria de “poder”, deteu-se a refletir, andando pra lá e prá cá. Pegou a jarra dágua na cabeceira da cama para aliviar a sede e se chocou: a jarra e a água viraram ouro puro.
Bateram à sua porta: reconheceu as batidas. Eram de sua filha que costumava procurá-lo ali para bater papo e curtirem serem pai e filha amorosos, hábito antigo que ambos cultivavam e era os melhores momentos do dia, tanto amor paternal e filial em perfeita harmonia. Momento cotidiano de breves palavras que faziam todo o sentido da vida.
Midas se apavorou, mas não deu tempo de lembrar que sua filha tinha a chave de seu aposento. Enquanto a alegria de vê-la e a atroz aflição de avisá-la de o novo poder transformador, entre o pensar e o agir:
Ela entrou correndo e jogou-se em seus braços.