ERRAR É  (DES)HUMANO?
 
 
Errei... Agi impensadamente quando ignorei
os sinais que a minha razão insistia em me mostrar, alertando-me dos perigos que eu enfrentaria ao caminhar por aquela estrada incerta – que nada acrescentaria a minha essência de minha vida. Errei ao colocar meu coração em risco, caminhando à beira de um abismo - em que a volta seria (quase) impossível!

 
Errei... Confesso o meu inconseqüente equívoco - pessoal e intransferível – em que a culpa
(e as conseqüências) são exclusivamente minhas. Viver perigosamente, nem sempre é a melhor opção de vida. Mas eu quis experimentar - tropecei e caí.

 
A queda foi abrupta e rendeu ferimentos tão profundos em minha alma que, por ora, ainda estou em fase de cicatrização e repouso absoluto de meus sentimentos. Se essas cicatrizes deixarão seqüelas, eu não sei. O que sei é que não há amor sem a troca recíproca, não há dor sem causas e não há marcas que durem para sempre.
 
Não pude confirmar a frase do poeta “que seja eterno enquanto dure...” Posto que, chama não foi – e terminou antes mesmo que começasse. 
 
Erros acontecem - que deles não estamos livres.
Há que se ter coragem para reconhecê-los e, diante do inevitável, tirarmos proveito para uma base sólida que nos ensine a buscar novos caminhos – sem equívocos que nos atirem ao caos.

Lamentar?  Nunca! Apenas aprender com os erros e tentar não repeti-los tanto. Apenas o suficiente para crescermos com eles.