INVASÕES REMINISCENTES

A todo instante somos supreendidos por situações que nos trazem lembranças de fatos que gostariamos de esquecer ou lembrar em um momento menos melancólico. O caso e que nossa memória não nos dá preferência desse ou aquele fato passado ela joga aleatoriamente as lembranças para fora sem que sejam boas ou ruins e paramos no tempo para absorver o passado e acontece até de buscarmos uma correlação com o presente. Dias atrás lembrei de uma senhora de Santo Antônio do Monte MG e fui encontra-la em um Bairro de Ribeirão das Neves ás portas dos 70 anos e sentiu vontade de visitar aquela cidade a despeito de não ter condições financeiras para locomover-se até aquela terra distante 250 km me ofereci á leva-la, estamos agendando a possibilidade depende apenas da famíla dela. Numa outra feita lembrei de como eu conhecia dupla Milonário e José Rico. eu e outros meninos estavamos voltando de uma capina na estrada que vai para a cidade de Borda da Mata, Sul de Minas, num lugarejo chamado Abertão e encontramos uma fita cassete certamente caída de algum dos raros veículos que passavam por ali. colocamos pra rodar e como preferências pop, não agradamos de cara não o futuro me mostrou que era ótimo agradei de uma música chamada "Coração".

Mas a saia justa que me lançou um desafio que eu nunca esperava de acontecer me veio um dia desses recentemente. Eu fui visitar um velho amigo, cuja filha em tempos remotos (vamos mais longe: remotíssimos) eu tive uma queda que me fazia derreter todo sem que na verdade as possibidade me sorrisem restando apenas o desperdício da paixão que era consolada com algumas doses de bebida, algo que não daria em nada assim como de fato virou fumaça no tempo sem resultado algum. Mas passou. E paralelo a isso, ela tinha uma prima que também pularia num precipício(e claro, só o modo de dizer) por minha causa e me foi penoso evitar a situação, vendo a meu redor um triângulo onde a filha do velho abriu o leque da dissuação casando com um primo que na verdade era o irmão da mocinha que me tinha como alvo de amor, deixando resto por conta do tempo, fiel companheiro. Desnecessário dizer que o convite para ir ao casamente teve qualquer coisa de torturante mas consegui encostar num canto discreto da igreja sem demonstrações alegres e para encurar a conversa evitei ir na festinha com uma desculpa qualquer. e querem saber? vamos deixar isso para trás e vir para os dias atuais, para visita ao velho amigo que o destino não quis que fosse meu sogro. Pois bem, cheguei na casa deste e soube que ele estava em um sítio afastado 20 km. e o filho dele me levou até a casa da nunca "antiga namorada" que morava perto, casada com o mesmo primo e haviam tido dois filhos e um deles casou e a mulher estava no Hospital para nascimento de um neto.

A coisa ia bem e a conversa com assunto de tudo que era tipo. Eis que chega na sala a antiga mocinha atraída por mim no passado. ficando três mulheres que mem ocuparam em três situações e épocas diferentes. já que minha esposa estava comigo também. ninguém tocou no assunto e soube depois que a outra morava fora e estava em visita. tomei uma Coca Cola e culpei o destino por tal encontro. e agora me invadiu tal reminiscência e descarrego nesse teclado tudo que me veio a mente.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 23/01/2010
Reeditado em 23/01/2010
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