DALAI LAMA. SABEDORIA.

Disse o Dalai Lama:

“Os homens são o que mais me surpreendem na humanidade, porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viverem nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”

Este é o verdadeiro e chocante discurso do método a que se entrega a humanidade, com poucas exceções.

É assim que são vistas com a ampla visão da iluminação as catástrofes do sentimento que arrastam o mundo para a significância dos valores que são poucos e insignificantes e que são pensados como último estágio de todas as conquistas que envolvem nosso ser de felicidade e realização.

O que é material, a pecúnia perseguida, a moeda que traz o status para permanecer na vitrine que seria o pódio da felicidade social é a ilusão que mata, mata a realização do que seja a real felicidade, a que chega fazendo invadir e penetrar no mais fundo de nossas entranhas a carícia do amor desmedido pelo abraço de um filho, o carinho e afeto de um neto, a saudação respeitável de todos, o apreço por incorporar a vivência que, singela, caminha pela simplicidade quando poderia descerrar as cortinas da ufania material do sucesso e da vitória.

Assim e só assim, despojado do que se possa conseguir pelos valores materiais, iterando e reiterando na estrada do despojamento, poderemos ter perto de nós um pouco de Deus, e um tanto de razão que passa pela meditação séria, enfim, alcançando a felicidade relativa e passageira que encontramos na vida a nos delegada pela Maior e Primeira Energia.

Se amar fosse fácil não haveria crianças na rua, não haveria fome, presos, assassinos, volúpia em ter mais quando já se tem muito, se amar fosse fácil amaríamos o próximo para ficarmos abertos aos caminhos necessários para sublimar o que é danoso, para amarmos a nós mesmos, nos dando o direito e respeito para vivermos ligados aos maiores valores, os que fazem estarmos libertos para sermos os mensageiros da verdade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/01/2010
Código do texto: T2044266
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