“ DE VOLTA A DRUMOND “
De volta a Drummond, reescrevi o meu mundo.
Voltando no tempo, desafio do tempo que o homem inventou, retornei.
De volta a seu tempo, fui a casa do gauche para entrar em sua vida
e lhe desvendar os mistérios.
Minha "inveja" destemida quis ver o seu rosto, que grande proeza quis eu inventar,
descobrir os seus medos ,desvendar que mistérios escondem seus simples olhar?
Ao entrar em sua casa, ao ouvir sua voz, suas mãos já cansadas a me cumprimentar.
O retrato na parede, a cadeira de balanço, uma simples bengala de madeira
velha bem polida, tudo naquele lugar me encantava.
A riqueza, a grandeza, a paixão.....
Que aquele lugar desfrutava. E aquele gauche na sala, um olhar curioso a me perguntar...
Como desvendar seus mistérios, como descobrir os seus medos, que a poesia aos
seus "mais chegados" já eternizou.
Levantei da cadeira, fui embora sem medo, levando na memoria um olhar tão singelo,
e sabendo que tudo que havia a ser dito o poeta já ensinou.