CHANELZINHO VERMELHO
Era uma vez uma menina que vivia numa pacata cidadezinha perto de uma floresta, mas a internet revolucionou sua vida. E ela cresceu e se tornou uma moça muito bem informada.
Sua mãe, a costureira mais talentosa do lugarejo, perdeu o sossego. Chanelzinho passou a desenhar suas próprias roupas e desfilava com classe e elegância pelas ruas da cidade.
Todos os sábados visitava sua avó que morava em uma cabana na floresta. Dona Estrela era hippie, praticante de ioga e fiel à dieta macrobiótica. Por isso, Chanelzinho Vermelho levava, numa cestinha de palha, pães integrais e queijo de soja para sua querida avó.
Certo dia, durante o trajeto, encontrou um lobo:
- Hei!
- Minha mãe me ensinou a não falar com pessoas desconhecidas.
- Mas eu sou um lobo.
- Bem... Então, diga logo o que quer.
- Sabe o que é... Não me interprete mal, mas adoro gente elegante! Você poderia desenhar uma roupa para mim?
- Mas você é um lobo! Como deseja usar um tailleur?
- Não quero um tailleur. Sou o presidente de honra de um bloco de lobos chamado "Uivos e Confetes". Quero uma fantasia de arlequim.
- Um clássico retrô. Totalmente fashion! Ficará perfeito em cetim. Você vai arrasar no modelito que imaginei.
- Onde você vai agora?
- Na casa da minha avó entregar esta cesta de pães.
- Adoro pão, mas engorda demais.
- Este é integral. Quer um pedaço?
- Só um pedacinho.
- Nossa! Que boca grande você tem!
- Nem me fale. Ninguém escapa à genética. Na minha família, cabe um Coliseu em bocas!
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Era uma vez uma menina que vivia numa pacata cidadezinha perto de uma floresta, mas a internet revolucionou sua vida. E ela cresceu e se tornou uma moça muito bem informada.
Sua mãe, a costureira mais talentosa do lugarejo, perdeu o sossego. Chanelzinho passou a desenhar suas próprias roupas e desfilava com classe e elegância pelas ruas da cidade.
Todos os sábados visitava sua avó que morava em uma cabana na floresta. Dona Estrela era hippie, praticante de ioga e fiel à dieta macrobiótica. Por isso, Chanelzinho Vermelho levava, numa cestinha de palha, pães integrais e queijo de soja para sua querida avó.
Certo dia, durante o trajeto, encontrou um lobo:
- Hei!
- Minha mãe me ensinou a não falar com pessoas desconhecidas.
- Mas eu sou um lobo.
- Bem... Então, diga logo o que quer.
- Sabe o que é... Não me interprete mal, mas adoro gente elegante! Você poderia desenhar uma roupa para mim?
- Mas você é um lobo! Como deseja usar um tailleur?
- Não quero um tailleur. Sou o presidente de honra de um bloco de lobos chamado "Uivos e Confetes". Quero uma fantasia de arlequim.
- Um clássico retrô. Totalmente fashion! Ficará perfeito em cetim. Você vai arrasar no modelito que imaginei.
- Onde você vai agora?
- Na casa da minha avó entregar esta cesta de pães.
- Adoro pão, mas engorda demais.
- Este é integral. Quer um pedaço?
- Só um pedacinho.
- Nossa! Que boca grande você tem!
- Nem me fale. Ninguém escapa à genética. Na minha família, cabe um Coliseu em bocas!
(*) IMAGEM: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net