QUEM USA, BEM SABE.
Entrei no meu apê com muita pressa. Tinha logo que sair. A chuva já estava pronta para despencar do céu. Por causa do calor já pensei em lavar meu rosto, trocar de blusa e restaurar a minha pintura. Uma passada de batom 24 horas já ficaria ótimo. Abri uma gaveta e escolhi a blusa nova.
Arranquei a blusa suada, joguei em cima da cama e fui ao banheiro. Começei pelo rosto. Um sabonete com cheiro bom acariciou com espumas minha face. Repassei e mal enxuguei.
Já fui me vestindo e no espelho pensei em iniciar a tal restauração. "Ué! cadê meus óculos!" perguntei preocupada. Saí à procura e rodei por todos os lados do meu apê. Comecei a ficar nervosa pois sem óculos nem consigo pensar. "Onde poderia estar minha bicicleta?" perguntei. Procurei em cima da mesa, da cama, da pia da cozinha e do banheiro, em cima do fogão, da televisão, da máquina de lavar, da geladeira e até dentro dela, no lixinho, no parapeito da janela e, acreditem, Nada! Até pensei que ele poderia ter caido no elevador. Mas disse para mim mesma que isso não seria possível. Aí me lembrei que tenho um segundo óculos. Corri para a tal gaveta onde o guardava e achei. Mesmo assim, olhei pra lá e pra cá e não consegui encontrar o bendito.
A essa altura, eu tinha que trocar de blusa pois já estava toda suada , até cheirando a corredor de São Silvestre.
Ao me chegar à cômoda, abri a gaveta das blusas e ELE estava lá! Olhava para mim com cara de desprezado, esquecido, largado no escuro daquela horrorosa gaveta.
Podem me chamar de imbecil, mas só quem usa óculos me entenderá.
O que fiz? Eu agarrei aqueles óculos adorados e os coloquei, toda prosa, em cima do meu nariz, para eu ver tudo sem me estressar e poder sair toda feliz pela noite.
Arranquei a blusa suada, joguei em cima da cama e fui ao banheiro. Começei pelo rosto. Um sabonete com cheiro bom acariciou com espumas minha face. Repassei e mal enxuguei.
Já fui me vestindo e no espelho pensei em iniciar a tal restauração. "Ué! cadê meus óculos!" perguntei preocupada. Saí à procura e rodei por todos os lados do meu apê. Comecei a ficar nervosa pois sem óculos nem consigo pensar. "Onde poderia estar minha bicicleta?" perguntei. Procurei em cima da mesa, da cama, da pia da cozinha e do banheiro, em cima do fogão, da televisão, da máquina de lavar, da geladeira e até dentro dela, no lixinho, no parapeito da janela e, acreditem, Nada! Até pensei que ele poderia ter caido no elevador. Mas disse para mim mesma que isso não seria possível. Aí me lembrei que tenho um segundo óculos. Corri para a tal gaveta onde o guardava e achei. Mesmo assim, olhei pra lá e pra cá e não consegui encontrar o bendito.
A essa altura, eu tinha que trocar de blusa pois já estava toda suada , até cheirando a corredor de São Silvestre.
Ao me chegar à cômoda, abri a gaveta das blusas e ELE estava lá! Olhava para mim com cara de desprezado, esquecido, largado no escuro daquela horrorosa gaveta.
Podem me chamar de imbecil, mas só quem usa óculos me entenderá.
O que fiz? Eu agarrei aqueles óculos adorados e os coloquei, toda prosa, em cima do meu nariz, para eu ver tudo sem me estressar e poder sair toda feliz pela noite.