Crônicas Macapaenses

Estava eu admirando a quente cidade de Macapá, cheguei lá tarde da noite e não acreditava que estava ali, naquele distante lugar do Brasil, que mal sabia onde ficava.

Olhava as pessoas andando pela larga avenida e da varanda do hotel tecia considerações poucos usuais sobre Macapá: “Aqui tem o Rio Amazonas, tem pessoas educadas e de cor marrom, tem muitos moto-táxis, prostitutas...

Então, de repente, sinto algo caminhando pelas minhas costas, tenho uma sensação repugnante, logo em seguida DOR!, uma picada feroz nas costas, era um “Mariposus Caninus Amapensis”, bicho comum naquelas bandas, disseram-me depois exploradores que descobriram a terra; mas, até aquele momento, ninguém me avisara que era perigoso estar ali, naquela hora, filosofando sem camisa e tomando umas cagibrinas.

Passei a ter vertigens e suores frios escorriam pela testa, o local da picada ardia e inchou de tal forma que fiquei com uma corcunda, como a do Sr. Burns. Conclui logo que aquele lugar era amaldiçoado e deveria ser anexado à Guiana Francesa!

Homem de preto
Enviado por Homem de preto em 18/01/2010
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