Efeitos Colaterais (EC)

Notícias sobre desastres naturais, nem sempre tão naturais assim, são divulgadas cada vez com mais frequência. Profecia ou descaso do homem pelo ambiente que o formou, atribuições de culpa ou a necessária e desejada ajuda aos flagelados não são as questões do que aqui pretendo chamar de efeitos colaterais.

Enquanto nos perdermos da essência apenas apontando culpados pouco poderemos fazer por um mundo melhor. Talvez o efeito colateral mais eficaz, que o prognóstico da destruição pelo remédio amargo que o homem impôs à Terra, seja encontrarmos um lugar de paz onde a responsabilidade individual, sem deixar de atribuir o espaço devido à responsabilidade social, possa fazer com que mudemos a nossa consciência. Escrever sobre isto pode parecer inócuo, mas não é.

Filmes, poesias, livros, artigos, palestras têm sido objeto de apreciação por multidões. Neles podemos buscar encontrar um ponto de equilíbrio, como gota preciosa de elixir, ou mera adrenalina a nos entreter os sentidos amortecidos. Confiar nas profecias pessimistas só nos levará ao pânico e a lançar mais lixo em nossa consciência e no mundo. Divulgar o Bem pode sim ser um efeito em onda que alcance, ainda que não o mundo, a nós mesmos, a nossa casa.

Creio sinceramente que neste lugar de paz, unindo-nos à consciência coletiva, poderemos, na linguagem de Madre Teresa de Calcutá, realizar pequenos gestos com grande amor.





Este texto faz parte do Exercício Criativo - Efeitos Colaterais.
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meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 18/01/2010
Reeditado em 18/01/2011
Código do texto: T2036673
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